Academia de Letras de Itabuna homenageia Cyro de Mattos em sessão festiva



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Cyro de Mattos será empossado como membro efetivo na Academia de Letras da Bahia

O escritor Cyro de Mattos será empossado no dia 10 de novembro, como membro efetivo da Academia de Letras da Bahia, em Salvador. Estará ocupando a cadeira 22 da instituição, que tem como patrono José Maria da Silva Paranhos, o Visconde de Rio Branco,  fundador Rui Barbosa e o último ocupante o poeta Clovis Lima. Até então, ele era membro correspondente. Para celebrar a conquista, a Academia de Letras de Itabuna (ALITA)  promoverá  uma sessão festiva na próxima sexta-feira (21), a partir das 19h30min, no auditório do Hospital Beira Rio, situado à avenida Aziz Maron.

A sessão, que terá como cicerone a presidente da Academia de Letras de Itabuna,  Sônia Maron,  marca um momento histórico, sobretudo por destacar a importância da instituição como espaço de estímulo à literatura e de valorização dos escritores regionais. No evento, a Academia de Letras de Ilhéus, solidarizando-se à homenagem,  será representada por seu vice-presidente, professor  André Rosa, da UESC.

No dia 15 do mês passado, Cyro de Mattos recebeu da Universidade Estadual de Santa Cruz o título de primeiro Doutor  Honoris Causa   daquela   instituição,   que neste ano está fazendo 25 anos de  instalação no sul da Bahia.

Diante da homenagem, o escritor grapiúna manifesta o quão valoroso é o reconhecimento dos seus confrades.

“A homenagem serve quando o homenageado está vivo. Quando realizada no lugar onde nasceu, melhor ainda. Alguém observou que a homenagem para o morto serve para que o orador se apresente como o herói a quem escuta e perante aquele coitado que desconhece do que se fala, já que se acha abotoado no caixão, submerso no inexorável. O exemplo agora dado pela Academia de Letras de Itabuna com essa singela homenagem  enaltece o meu percurso e me incentiva para que continue na estrada, que já dura 50 anos. Serve de exemplo para que outras instituições valorizem  os filhos da terra, em especial os artistas, pois não cabe mais essa de santo de casa não faz milagre, vivemos no tempo de velocidade e intensidade, o mundo é uma aldeia global, não comporta certas fixações provincianas”, declarou.