Autor de facadas teria objetivo de assassinar Amaral



Novas informações surgem em relação ao homicídio do professor de escola de futebol Alexandro Alves, o Amaral, de 41 anos. Apesar da informação de populares de que Amaral teria sido morto após tentar separar uma briga, a polícia recebeu informações de que o suspeito atacou Amaral primeiro.

O rapaz encaminhado ferido ao Hospital de Base, Jhonatan Santos de Souza, 22 anos, foi quem teria tentado separar a confusão e acabou sendo atingido no rosto.

A polícia já tem a identificação do acusado e o caso segue sendo investigado. Ainda não foram divulgadas a motivação e a identificação do autor do crime.

O crime aconteceu na noite de domingo (14) no bairro Califórnia. Amaral foi esfaqueado.

Amaral

Amaral era muito conhecido no bairro Califórnia e localidades vizinhas. Ele era professor de uma escolinha de futebol. No momento em que foi morto, ele participava da premiação do evento esportivo Interruas, onde entregava medalhas a atletas.

Em conversa com o Diário Bahia, conhecidos do professor mencionaram que ele incentivava jovens no esportes e que costumava ajudar mesmo aqueles mais carentes, que não tinham condições de pagar a escola. Amaral ainda participava de campanhas solidárias com o objetivo de ajudar pessoas carentes.

Desejos para 2018

Na noite em que Amaral foi assassinado, amigos divulgaram um áudio que ele havia enviado no final de 2017 para amigos e familiares. O Diário Bahia teve acesso ao áudio de WhatsApp onde Amaral faz diversos votos para 2018 e menciona diversas vezes palavras como felicidade, fé, saúde e paz.

O que chama a atenção é que ele dá ênfase a questão da violência em Itabuna e pede paz em muitos momentos.

Em um dos trechos do áudio, Amaral cita a questão da violência em Itabuna, desejando que no ano de 2018 essa situação seja melhor. “(…) Nesse 2018, não deixem os jovens da nossa cidade entrarem nas drogas, entrarem na vagabundagem. Que nesse 2018, nós tenhamos mais opções para esses jovens, trabalho, porque eles precisam de trabalho (…) Só Deus pode salvar as pessoas do crime e da cadeia”

Em um determinado momento, Amaral cita diretamente os assassinatos ocorridos em Itabuna. “Diga não a violência. Diga não a violência na nossa cidade. Porque a nossa cidade mata muito”.