Combate à violência contra mulher rende homenagem



 

Major Denice, ao lado da família, foi homenageada na Assembleia Legislativa (Fotos: Elói Corrêa/GOVBA)
Major Denice Santiago, Comandante da Operação Ronda Maria da Penha da Policia Militar da Bahia

A Comandante da Ronda Maria da Penha (RMP), major Denice Santiago, recebeu mais uma homenagem pelo trabalho no combate à violência doméstica contra a mulher. A militar foi agraciada com a Comenda 2 de Julho, a mais elevada honraria do Legislativo Estadual, oferecida a personalidades que contribuem para o desenvolvimento político e administrativo do estado. A solenidade ocorreu nesta segunda-feira (12), no plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), em Salvador.

“O sentimento que me define agora é de gratidão. Gratidão por esse reconhecimento da minha instituição, a Polícia Militar da Bahia, da Assembleia Legislativa e do meu estado pelo trabalho que a gente vem desenvolvendo. Por poder ajudar essas mulheres, por todas essas mulheres que permitem que nós entremos em suas casas, ofereçamos a elas o que nós temos de melhor, o que nós aprendemos a fazer, que é garantir a paz e a segurança nas suas vidas”, afirmou Denice.

Ao lado do esposo, Rafael Costa, e do filho, João Paulo Costa, a major acrescentou que “hoje o que mais me traz aqui é a possibilidade de inspirar. Inspirar tantas e tantas meninas que, como eu, vieram do Subúrbio de Salvador, estudaram em escola pública e sabem que podem e devem fazer de suas vidas coisas melhores”

Para 2018, a meta da RMP é ampliar a cobertura do serviço. “Um dos nossos grandes orgulhos na RMP é ser uma prioridade na gestão do nosso comandante-geral. A nossa intenção é ampliar esse serviço, interiorizando com robustez e força, para levar a todas as mulheres de todo o estado a proteção que elas precisam”, explicou Denice.

A homenagem foi proposta pelo deputado estadual Marcelino Galo, que destacou o empenho da militar em prol dos direitos humanos. “Uma homenagem necessária não apenas à major, mas a todos nós que somos militantes dos direitos humanos, da Comissão dos Direitos Humanos desta casa, porque a major não representa somente causa das mulheres e, sim, uma causa social. Ter um policial militar defendendo os direitos humanos é fundamental”, disse o parlamentar.