O corpo do radialista Vily Costa Modesto será sepultado às 14 horas desta sexta-feira, no Cemitério Campo Santo, em Itabuna. Aos 78 anos, completados dia 18 de junho, ele faleceu ontem, por volta de 20 horas, vítima de infarto. O corpo está sendo velado no SAF, próximo ao Grapiúna Tênis Clube.
De gosto refinado e voz marcante, Vily deixou uma marca na comunicação regional. O bordão “Durma com o Jô e acorde com o Vily”, estampado em um anúncio do Diário Bahia, certa vez chegou à produção do programa Jô Soares, na Rede Globo. Por isso, o radialista chegou a ser convidado para dar uma entrevista a Jô. Mas ele já estava em uma fase reclusa e não aceitou comparecer.
A partida dele causa comoção entre colegas de trabalho e admiradores junto ao público ouvinte. Nas redes sociais, são inúmeras as mensagens de pesar. O jornalista Ederivaldo Benedito, um dos primeiros a se manifestar sobre a morte de Vily, lembrou que o profissional ingressou no rádio em Itabuna em 1967, na antiga Rádio Clube.
Trabalhou também na Rádio Difusora e se destacou na Rádio Jornal de Itabuna, com os programas ”Órbita 70”, aos domingos, e “Show Messias”, diariamente a partir das seis da manhã. O também jornalista Joselito Reis postou que “Itabuna perde um dos seus maiores comunicadores de todos os tempos, do sul da Bahia e do Estado”.
O filho Vily Júnior, com quem o comunicador morava, contou no programa de Cacá Ferreira (Rádio Difusora) que o pai faleceu nos braços dele. Quando passou mal, tentou reanimá-lo, mas não deu tempo. Tempos atrás, ele havia colocado um marca-passo no coração.
