Demolição: mais um capítulo na “novela” do Shopping Popular


Retirada de entulhos está prevista pra terminar nesta noite


Poeira é o principal após cinco anos de um pretenso Shopping Popular em Itabuna

Está no segundo dia a demolição completa da obra onde funcionaria o Shopping Popular de Itabuna, em atendimento a ordem judicial da 1ª Vara da Fazenda Pública. O trabalho, que mobiliza cerca de 30 homens, começou no final da tarde da tarde de ontem (25) e a expectativa é que a retirada dos entulhos siga até a meia-noite.

O trânsito no entorno está interditado e a orientação da Sesttran (Secretaria de Segurança, Transporte e Trânsito) é que os motoristas priorizem o tráfego por vias como a avenida Amélia Amado. O ponto de ônibus localizado na Inácio Tosta foi transferido para os fundos da FTC (Faculdade Tecnologia e Ciências).

Além disso, a unidade do Sesp não está funcionando e o coordenador da Defesa Civil, Yuri Bandeira, informou que será feita uma avaliação posterior no imóvel. Isso para verificar se os escombros não provocaram algum tipo de impacto.

Segundo o prefeito Fernando Gomes, a estimativa é que haja um gasto de R$ 100 mil na demolição e reitera: o valor será acrescido ao processo contra a empresa que responsável pela construção.

No lugar, ele afirma que será construído um jardim e voltará a funcionar a praça de táxi antes instalada no local, uma das mais antigas da cidade. A construção, iniciada no final de 2014, passou por desabamentos, autorização judicial para derrubada parcial e, em seguida, a constatação de uma perícia sobre a inutilidade da construção. (Relembre clicando aqui e aqui).

Uma demolição parcial chegou a ser autorizada em 2018

Fernando versus Vane

O episódio do segundo desabamento do Shopping Popular, poucos dias antes do aniversário de Itabuna em 2018, motivou desentendimentos entre o prefeito Fernando Gomes e o ex-prefeito Claudevane Leite. Mas o desenrolar do imbróglio deverá mesmo ser decidido em âmbito judicial.

Afinal, entre idas e vindas, foram gastos cerca de R$ 2 milhões e corre ação judicial contra a construtora, para que alguma indenização ao menos abata o prejuízo já na conta do contribuinte itabunense.