Desgraça é pouca bobagem



Não bastassem a Inflação, o Desemprego nas alturas, o Custo de Vida que só assistiu nos últimos meses a queda do preço do tomate, a perda de Investimentos na Educação por parte do Governo, o Desprestígio do País no Exterior, a Petrobrás e seus escândalos, a péssima questão da Previdência, a Pobreza que assola os Municípios, a baixa qualidade do nosso Futebol, agora, mas desgraça se abate sobre o novo Governo.

Todo o Brasil acompanhou a dificuldade, e sofrimento, a demora de se tirar a cúpula de um Governo corrupto para atender a uma pressão social, contra os escândalos que vieram à tona de partido que “nunca comeu melado e por treze anos se lambuzou dele”.

A formação se um novo Ministério gerou expectativas, pressões, negociações, barganhas e um distanciamento entre os que depositaram uma nova esperança no País e aqueles que, por motivos ideológicos, partidários, ou descrentes de tudo que tem o carimbo Brasil, foram contra Temer e seu novo Ministério.

A redução de Ministérios foi atitude simpática para uma maioria como inicio com o pé direito do novo Governo.

Mas, a escolha dos Ministros para agradar a gregos e troianos (embora em parte qualitativa), gerou controvérsias e, agora demissões.

Em menos de dois meses do novo Governo nacional, caem dois novos Ministros e parece que a coisa não vai parar por aí.

Alguns dos Ministros têm um passado recente de crimes, ações públicas condenáveis, suspeições e evidências reprováveis. Isso sem falar num segundo e terceiro escalões.

Certamente as noites do Presidente Temer lhe tiram a tesão, mesmo que ao lado da bela e tenra companheira a bagunça na política lhe ocupa o pensamento o tempo todo.

E tome-lhe Rivotril…

Certamente para o Presidente deposto, essa babel brasileira atual lhe traz espasmódicos orgasmos, pois governar sem dinheiro e um mix de cabeças loucas por prestígio e poder é bem pior hoje que seu tempo de vacas não tão magras com Lula e de Mandraques com Dilma.

E dona Dilma retirou do baú todo o tipo de truques possíveis para ganhar um segundo Governo e ter a pobreza sorridente, deixando o País no esqueleto.

Como acreditar no Brasil estuprado por políticos inescrupulosos, dormindo o sonho do “País do Futuro”?

Como acreditar no País que só médicos e algumas posições no Direito, através concursos de alta competição têm chance, após término da Faculdade?

Como acreditar num novo Governo, formado por pessoas de velhos vícios e mutretas?

Como acreditar num “Deus é brasileiro, se ao menos água para beber” existe, enquanto em Pernambuco, Estado do Nordeste se morre por excesso de água de chuva?

Mas, vêm aí, brevemente as disputas esportivas no Rio de Janeiro e tudo se resolve, depois do sucesso financeiro e de público da Via Sacra da Taça passeando pelo Brasil.

Depois teremos um carnaval, qualquer que seja o resultado.

 

Selem Rachid Asmar* e-mail: [email protected]