Falta de equipamentos compromete combate ao mosquito da dengue em Itabuna


Sindicato recebe queixas de agentes de combate a endemias


Equipamentos de proteção são fundamentais para os agentes irem a campo (Foto: Arquivo)

De um lado, números mostram bairros em Itabuna já com índices de infestação do mosquito Aedes aeypti bem acima do aceitável; de outro, agentes de combate a endemias sentem falta de renovar Equipamentos de Proteção Individual (EPI) que lhes permitam ir a campo. Ou seja, precisam de botas, máscaras e itens afins para entrar em terrenos baldios e subir em tanques, por exemplo.

Muitos desses equipamentos foram adquiridos na gestão anterior e, devido ao período de uso, se encontram em más condições – alguns, aliás, já nem existem. A queixa chega até o SINDACS-ACE (Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate a Endemias), que chama a atenção: algumas áreas da cidade são mais vulneráveis e requerem seja ainda mais intenso o trabalho de combate.

Vale lembrar que a população de bairros como Maria Pinheiro, Pedro Jerônimo e tantos outros fica até 15 dias sem abastecimento de água. Por isso, acaba utilizando reservatórios inadequados, o que favorece a proliferação do mosquito causador de dengue, zika e chikungunya.