Greve de vigilantes já compromete funcionamento de bancos



greve hj vigilantes
Vigilantes da Bahia decidiram pela greve nesta assembleia
Santander hj
Conforme a lei, bancos não podem funcionar sem vigilância adequada

Devido à legislação federal que trata sobre segurança bancária, as agências não podem abrir durante a greve dos vigilantes, iniciada nesta quarta-feira (24). Em Itabuna, atestam os sindicatos dos Vigilantes e dos Bancários, funcionou apenas o setor de autoatendimento.

“Mas em alguns bancos, nem depósito era possível fazer. Estamos atentos para observar e fiscalizar o cumprimento da lei”, afirmou Francisco Alves, um dos diretores do sindicato que representa os bancários.

Edvaldo Rosa sindicato vigilantes
Edvaldo Santos Rosa, presidente do Sindicato dos Vigilantes em Itabuna e região

Já o presidente do Sindicato dos Vigilantes em Itabuna e região, Edvaldo Santos Rosa, disse que “o movimento vai continuar até que os patrões chamem pra negociar”. No primeiro dia, informou ele, houve adesão apenas entre os profissionais atuantes em bancos. “Mantivemos 30% do quadro, mas as agências só podem funcionar com 100%”; é a lei”, reforçou.

A partir de amanhã, está previsto intensificar mobilização para estender a paralisação àqueles que trabalham em escolas estaduais, indústrias, bem como outras repartições públicas estaduais e federais.

Ainda conforme o sindicalista, além de Itabuna, outras sete cidades da região aderiram à greve.

Os vigilantes querem 100% de reposição da inflação do período; 10% de ganho real, o que representa um reajuste em torno de 16%; piso salarial de R$ 1.500 (hoje são R$ 1.002,00); cota de 30% para mulheres nas vagas para a função. Em contrapartida, o segmento patronal oferece 1% de reajuste.

Também reivindicam alojamentos mais adequados. “Em algumas escolas há apenas um colchão”, exemplificou Edvaldo Rosa, que representa um universo de 700 vigilantes no sul da Bahia.