Leis reconhecem grupos de arte como patrimônio de Itabuna


“Coral Cantores de Orfeu” e “Grupo de Teatro Vozes” fazem parte do “Patrimônio Imaterial” da cidade


O Coral Cantores de Orfeu faz parte da história de Itabuna há 63 anos

O Coral Cantores de Orfeu, presente em tantas solenidades há 63 anos, foi reconhecido como “Patrimônio Cultural Imaterial da Cidade de Itabuna”, conforme lei (nº 2.472) publicada no Diário Oficial do Município. Fundado e até hoje conduzido pela maestrina Zelia Lessa, o grupo tem produções marcantes, celebrando a cultura, os personagens, a história da cidade. Entre elas, a sempre lembrada “Rapsódia Grapiúna”, criada a partir de cantigas dos trabalhadores nas roças de cacau.

Aos 92 anos, a musicista itabunense sempre foi exaltada como um dos ícones do município, com o dom de um ouvido absoluto para identificar os acordes musicais e uma disciplina inquestionável no trato com os alunos/vozes/talentos que se dedica a burilar. A citada lei, aprovada pela Câmara de Vereadores, foi sancionada pelo Executivo.

O espetáculo “Agreste” marcou os 30 anos do Grupo de Teatro Vozes; agora, são 32

Grupo de Teatro Vozes

Também no Diário Oficial de quinta-feira (10), foi sancionada a lei (nº 2.473) que reconhece o Grupo de Teatro Vozes de Itabuna como “Patrimônio Artístico e Cultural Imaterial do Município”. Tal dispositivo legal também foi inicialmente aprovado pelo Legislativo.

O grupo, com 32 anos de história, tem como fundadora a atriz e advogada Yara Smith Lima. Ela abraçou a causa da filha, a atriz Sílvia Smith, que junto com colegas estudantes, apresentaram no ainda inacabado Centro de Cultura Adonias Filho o espetáculo “SOS Terra”. Há dois anos, a peça “Agreste” marcou três décadas de atividades do grupo, por onde já passou um número expressivo de atores.

A exemplo da música, o teatro também é uma vertente que revela inúmeros talentos na cidade e aí estão dois instrumentos legais que selam a presença desses artistas entre os tantos que marcaram – e marcam –  a história de Itabuna.