Maracás aquece a Bahia com charme e elegância do 3º Festival de Inverno



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A natureza e a bela arquitetura estão entre os atrativos de Maracás (Foto: Tacio Fontes)
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Jorge Vercillo, Targino Gondim e Luiz Caldas comandarão o som
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Avenida Brasília, entrada da cidade, sob a névoa do inverno (Foto: Ioná Machado)

 

Por Celina Santos

 

O frio que deixa tudo cinza contrasta com a imensidão de cores a saltar das flores e árvores espalhadas por toda a parte; a arquitetura formada por charmosas construções antigas transporta para outro tempo, em pleno século 21. Assim é Maracás, cidade com 976 metros de altitude, no Vale do Jiquiriçá, a 90 km de Jequié. Com 24 mil hospitaleiros habitantes, dando calor às temperaturas mínimas de 11 graus, o lugar sedia o 3º Festival de Inverno neste sábado (20), a partir das 22 horas.

A festa, que já recebeu atrações como Jau, Cidade Negra, Vander Lee e Geraldo Azevedo, este ano será animada pelo romantismo de Jorge Vercillo, o molejo eclético de Luiz Caldas e, para não fugir da tradição forrozeira da terra, virá o sanfoneiro Targino Gondim. Segundo o organizador Artur Pires Souza (Arthur Produções), a expectativa é reunir cerca de duas mil pessoas no Parque dos Eucaliptos. O público seleto, amante de um clima mais intimista, vem de várias cidades da região e também de Salvador.

Animado diante da procura intensa e da rede hoteleira já lotada para o evento, Artur considera que o município tem atrativos de sobra para ser mais explorado o “turismo de inverno”. “Maracás é muito rica; tem a Avenida Brasília, com mais de 100 coqueiros imperiais, uma rodovia que leva à capital federal, está crescendo e se tornando a ‘menina dos olhos’ da região. Espero que o festival continue enquanto vida eu tiver, eu vejo o quanto o projeto já faz parte da vida do maracaense”, afirmou o profissional, que mora em Jequié e tem 35 anos de experiência na realização de shows.

Quem quiser conhecer a bela cidade, onde fica a nascente do rio Jiquiriçá e tem uma das maiores minas de Vanádio do mundo, pode ver, inclusive, o mais amplo cultivo de flores da Bahia. As estufas da produção vendida até para o exterior ficam no parque onde ocorre o festival.

No mais, é providenciar agasalhos bem confortáveis, tomar quentão e caipivinho (drinks típicos), além de sentir o calor humano tão comum naquele recanto que se aproxima da Chapada Diamantina. Mais informações sobre o festival podem ser obtidas pelo telefone (73) 99121-3014.

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