“Pedir ajuda nunca é fraqueza”, diz psicanalista sobre risco de suicídio


Tema abordado esta semana, no projeto “Queremos Saber”, da Câmara de Itabuna


A psicanalista Raquel Rocha alertou sobre os principais fatores de risco para o suicídio (Fotos: Gabriel Oliveira)

 Apoio familiar e profissional e interação com o outro, no combate ao suicídio. Estes foram os fatores de proteção mais destacados pela psicanalista Raquel Rocha na edição deste mês do “Queremos Saber”, projeto institucional do Legislativo itabunense. A palestra na terça-feira (24), sobre depressão e prevenção ao suicídio, recorda o “Setembro Amarelo”, campanha preventiva em todo o Brasil.

Segundo a psicanalista, transtornos mentais, como a depressão, configuram um dos principais fatores de risco para o suicídio. Raquel salientou que se abrir com familiares, amigos e profissionais pode diminuir a probabilidade de alguém tirar a própria vida. “Pedir ajudar nunca é sinal de fraqueza. A gente sempre precisa do outro. Sozinho o ser humano enlouquece”, comentou.

O assunto suicídio foi discutido na edição de setembro do projeto “Queremos Saber”, na Câmara de Itabuna

Diálogo e cotidiano

Comparando dados estatísticos, ela demonstrou a eficácia do diálogo no enfrentamento desse problema de saúde pública. As mortes por suicídio são mais numerosas entre os homens, ainda que as mulheres sejam as que mais vezes tentam se matar. “A mulher tem mais facilidade de conversar e é assim que ela se salva”, explicou Raquel Rocha.

O presidente da Casa, Ricardo Xavier, recordou que o “Queremos Saber” perpassa pela discussão de assuntos ligados ao cotidiano dos itabunenses. Como reconheceu o edil, os conhecimentos adquiridos na palestra sobre suicídio servirão para orientar e motivar pessoas a vencerem esse mal evitável. “A gente sai daqui mais preparado para lidar com o tema”, ressaltou.