Revolta, agressões e protesto após afogamento de adolescente em Itabuna



Momento em que o corpo do menor era retirado da represa (foto: Wadson Santos)
Momento em que o corpo do menor era retirado da represa (foto: Wadson Santos)

 

O que seria um banho para aliviar o calor após a saída da escola terminou em tragédia na tarde de quinta-feira (01), em Itabuna.  O adolescente Leonardo Silva, que morava no bairro de Fátima, saiu do Colégio Inácio Tosta Filho, onde estudava e, em companhia de amigos, entrou numa represa de uma fazenda no semianel rodoviário, próximo ao Condomínio Pedro Fontes I, no bairro São Roque, em Itabuna.

Quando perceberam que o jovem havia desaparecido nas águas, os colegas ligaram para o Corpo de Bombeiros. Mas, este demorou a chegar e um grupo de moradores da localidade, além de estudantes da vítima, começaram as buscas, conseguindo resgatar o corpo de Leonardo no final da tarde.

Segundo os moradores, os bombeiros não foram ao local e acusa a corporação de omissão. Revoltada, a população fechou a pista da semianel com pedaços de paus e pneus que foram queimados. Antes disso, ainda no local do afogamento, populares apedrejaram o carro da Rede Record/TV Cabrália, que fazia a cobertura e agrediram o cinegrafista.