Roda de diálogo sobre identidade negra acontece no Teatro Municipal de Ilhéus


Depois do filme, haverá uma mesa redonda sobre ancestralidade africana


O projeto Pantera Negra, com exibição do filme e mesa redonda de debates, acontece neste domingo (3), a partir das 13 horas, no Teatro Municipal de Ilhéus. O evento tem o objetivo de oportunizar a adolescentes e jovens afrodescendentes/afro-brasileiros representantes de terreiros de candomblé do sul da Bahia, uma forma de fortalecimento da autoestima através da reflexão e debate sobre política racial, representação e raça.

Após a exibição do filme ‘Pantera negra’ começa uma mesa redonda de diálogos sobre ancestralidade africana, cultura e autoestima da identidade negra. A professora e doutora em linguagem, da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Marialda Jovita, será a mediadora. O evento contará ainda com a presença de Moacir Carneiro, diretor da Federação Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Fenae), Ruy do Carmo Póvoas, babalorixá e professor aposentado da Uesc, representantes de terreiros de candomblés, educadores, dentre outros convidados.

O projeto é uma parceria da secretaria municipal da Cultura (Secult) com a Federação Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Fenae), Associação Santa Cruz de Ijexá (AssancrI) e Associação Mantenedora do Terreiro de Candomblé Ilê Axé Ijexá Orixá Olufon, do babalorixá Ruy do Carmo Póvoas (Katumlebá).

‘Pantera negra’ – A narrativa do filme ‘Pantera negra’ conta a história de T’Challa, um super-herói de ascendência africana que luta para proteger Wakanda, país fictício localizado na África. O continente africano é colocado fora da lógica da pobreza e do subdesenvolvimento, e se desenvolve a partir do ponto de vista religioso e em termos de relações políticas, étnicas e produção de riquezas que emanam da natureza.

O filme Pantera negra’ apresenta referências positivas de identidade negra e traz à discussão questões políticas e étnico-culturais, tendo um super-herói negro como protagonista. O seu ponto alto consiste na afirmação da identidade africana que não ficou restrita apenas ao âmbito da representação cultural. Informações adicionais podem ser obtidas através do telefone (73) 98881-1111.