Roubos de veículos caem 19,5% em janeiro deste ano em Salvador


Prisão de quadrilhas especializadas contribuiu para o decréscimo


O número de roubo a veículos em Salvador teve uma queda de 19,5% em janeiro desse ano, comparando com o mesmo mês do ano passado. Foram 466 ocorrências registradas na Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV) em 2018, contra 375  casos no mesmo período de 2019.
Segundo o delegado José Nélis Araújo, titular da DRFRV, a prisão de quadrilhas especializadas em adulteração de veículos, como modificação de numeração de chassis, e em desmanche de carros contribuiu para o decréscimo de roubos no mês passado.“Temos atuando forte no combate a esses grupos criminosos, inclusive desbaratamos um que levava carros roubados em Salvador para Jequié. Só nessa ação, prendemos cinco pessoas e encontramos nove veículos com suspeitas de adulteração e/ou roubo”, explicou Nélis.
Em outra operação, continuou o delegado, uma verdadeira central de clonagem de veículos foi estourada próximo ao Jockei Clube de Lauro de Freitas. Durante ação policial foram presos em flagrante dois homens foram presos e três carros recuperados, um Fiat Uno e um Fiorino, e um Hiunday HB 20.
“Nesse local encontramos diversos equipamentos para a prática criminosa, como  lixadeiras, furadeiras, lixas de diversas numerações, pinos para remarcação, motores, gabaritos para adulteração de chassis e vidros, além de Certificados de Registro de Veículos (CRV) falsificados”, disse Nélis.
Já o major Cristiano Paraíso, comandante da Operação Apolo da Polícia Militar destaca a produtividade policial. Em janeiro foram abordados 3.733 carros, 2.065 motos e 145 táxis. “Além disso efetuamos 12 prisões em flagrante e recuperamos 11 veículos nesse período”, listou o oficial.
Paraíso lembrou ainda que a unidade especializada recebeu, no dia 25 de janeiro, o prêmio da SSP de vencedora na redução do tempo reposta para atendimento das ocorrências requisitadas. “Foi um excelente reconhecimento a toda a tropa, que recupera diversos veículos, muitos deles sem seguro, no seu trabalho diário, de pessoas que não possuem condições de pagar por isso”, explicou Paraíso