Acontece nesta tarde, em São Paulo, mais uma rodada de negociações – a terceira – entre os representes dos bancários e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos). A greve nos bancos entra hoje em seu oitavo dia e o impasse continua. Enquanto os grevistas reivindicam, entre outras coisas, um reajuste de 14,57%, a Fenaban chegou a uma contraproposta de 7%, na última sexta-feira (09).
“Esta proposta foi muito aquém daquela que a gente reivindica. Não cobre nem a inflação do período. Nós pedimos além da reposição da inflação de 9,57%, o aumento real que vai proteger os salários nos próximos anos. Além disso, pedimos um pacote de reivindicações, que envolvem aquilo que chamamos de questões sociais, como segurança de funcionários e de clientes e usuários”, explicou, ao Diário Bahia, Paulo Eduardo, presidente em exercício do Sindicato dos Bancários de Itabuna.
Outro item que os bancários buscam nessa greve é o fim da política de demissões nos bancos privados. “Queremos mais contratações, tanto nos bancos privados como nos bancos públicos para melhor atender a população. Além disso, pedimos a adequação da estrutura das agências e a ofertas de mais pontos bancários para que a população tenha um melhor atendimento”.
De acordo com Paulo, a previsão é de que as negociações só terminem no início da noite.
