– PARA a persistência da homofobia em tantos lugares do Brasil e do mundo. Mais do que o inconcebível preconceito contra a opção sexual de outra pessoa, ela descamba para a violência, para espancamentos e assassinatos na maioria das vezes impunes. Esta semana, em Itabuna, um segundo homossexual foi executado a tiros – num intervalo de meses. Charles Silva Barreto, travesti conhecido como Charliane (foto), morreu aos 30 anos – após uma vida inteira de enfrentamento ao preconceito. Até quando?
– PARA o “balcão de negócios” (permitam o clichê) que rege as relações políticas no Brasil. Por altos valores movimentados, assim como pela troca de cargos e favores, há uma deslavada compra de decisões que mudam os destinos de milhões de pessoas – em âmbito federal, estadual e nos milhares de municípios. E o pior: a população, obrigada a votar (sem uma contrapartida em melhorias na vida dela), nada pode fazer para impedir os desmandos dos seus “representantes”.
– PARA o ainda não explicado corte no Adicional de Insalubridade dos profissionais lotados na Secretaria de Saúde de Itabuna. A medida foi alvo de uma nota de repúdio assinada pelo Sindicato dos Servidores Municipais da cidade (Sindserv). “O episódio foi percebido no pagamento dos salários do mês de julho, sob a alegação de que estes trabalhadores e trabalhadoras não teriam direito ao benefício. Até técnicos em enfermagem, que laborarem no combate a tuberculose e hanseníase, e auxiliares de consultórios dentários (ACD), tiveram o benefício cortado. Vale ressaltar que alguns destes trabalhadores já gozam da Insalubridade há mais de 30 anos”, diz a mensagem distribuída à imprensa.
