Empresários de Itabuna mobilizados pelas crianças do Espaço Aconchego



A empresária Elaine Carletto está à frente da mobilização

Acionados pela empresária Elaine Carletto, da Rota Transportes, os também empresários José Carlos Peixoto, da Conlar, e os sócios do Pai Mendonça estão mobilizados pela reforma do Espaço Aconchego Casa da Criança, em Itabuna. O lugar será abrigo para menores encaminhados pela Vara da Infância e Juventude.

Um grupo de 19 crianças será encaminhado para o local, no bairro Mangabinha, na próxima segunda-feira (15), enquanto já segue em andamento a reforma. A Rota está responsável por 60 por cento dos custos (incluindo móveis e restauração), ao passo que a Conlar cuidará da parte elétrica e o Pai Mendonça, da pintura.

“A primeira parte é arrumar a casa; a segunda é conseguirmos anjos da guarda para apadrinhar aquelas crianças, seja com roupas, brinquedos, visitas… Vamos incentivar para que as pessoas queiram ser esses anjos”, disse Elaine ao Diário Bahia, adiantando que alguns brinquedos foram conseguidos pela escola Carrossel.

Animada com mais essa ação social, ela já planeja um evento para angariar fundos em favor da causa e quer reunir o que batiza como “Amigos da Casa do Aconchego”.

Acolhida como dever

O ato dos empresários citados, vale lembrar, atende ao que preconiza o artigo 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente: “É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária”.

Por falar em poder público, a casa estará sob a responsabilidade da Secretaria de Assistência Social. De acordo com o diretor do Departamento de Alta Complexidade, Valeriano Amaral Júnior, há uma equipe técnica encarregada da acolhida às crianças na manhã de segunda. Será um momento lúdico, com lanche e contação de histórias.

Ele ressaltou que a casa é para estabelecer vínculos até que a criança possa voltar ao seio da família biológica e seja adotada, no caso daquelas em situação de abandono.