Professores da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) planejam cruzar os braços durante dois dias da próxima semana – terça (25) e quarta (26), como forma de protesto contra projetos e medidas do governo. Um deles é a PEC 241, que estipula limite para despesas primárias federais nos próximos 20 anos.
Segundo os docentes, a proposta de emenda constitucional, aprovada, semana passada, pela Câmara dos Deputados em primeira votação ameaça direitos trabalhistas e investimentos públicos em setores como os de educação e saúde.
Na assembleia, ocorrida na quinta-feira (19) e que decidiu pela paralisação, os professores ainda aprovaram indicativo das centrais sindicais para a construção da greve geral dos trabalhadores do Brasil, cujas mobilizações estão previstas para terem início na segunda quinzena de novembro.
Entre os movimentos programados para os dois de greve, está uma passeata. O ato, organizado pelos professores, será realizada em Itabuna, na terça-feira, Dia Nacional de Luta dos Servidores Públicos. Já na quarta (26), um grupo formado por docentes das universidades estaduais da Bahia (UESC, UEFS, UESB e UNEB) se reúne em Salvador com representantes do governo Rui Costa.
Além disso, os professores participarão de atos públicos no Centro Administrativo da Bahia e na Assembleia Legislativa do Estado.
