Antonio Nunes de Souza*
Essa não é a primeira nem a última das tragédias ocorridas no mundo que deixa as pessoas assombradas, mortificadas e em pânico. No meu quase centenário, tenho tomado muitas cacetadas, sofrimentos, retrocessos, complicações políticas, sociais, econômicas e salutares e, como uma lendária ave Fênix, todos se levantarem, sacodirem as poeiras, lutarem com veemências, recolocando as coisas nos seus devidos e antigos lugares, obviamente, com muito suor, trabalho e perseverança!
Principalmente o nosso querido e estimado povo brasileiro, que sempre de norte a sul, leste e oeste, não se acomoda e fica choramingando: aí meu Deus meu cu tá doendo! (gosto dessas expressões idiomáticas chulas, mesmo sabendo que chocam os pudicos de plantão). Já vi várias vezes, nas horas necessários todos meterem a mão na massa e nos restos e sobras, fazendo voltar a florescer as esperanças, alcançando seus desejos, planos, projetos e sonhos!
E dessa vez o desafio é dos mais pesados, pois, além de desequilibrar os cuidados com a saúde, com uma mortandade sem precedentes, criou uma situação devastadora nas partes financeiras, com o fechamentos de todas as vertentes comerciais, industriais e serviços em geral por uns três meses, resultando numa “quebradeira” empresarial assombrosa, dando como resultado uma onda de desemprego de milhares de pessoas, se não bastassem os 25 milhões que já existia!
Tenho fé esperança que, seguramente, com a força dos competentes e qualificados brasileiros, em pouco tempo, estaremos de volta a nossa normalidades, inclusive com maiores cuidados, mais solidariedade, uma divisão de rendas mais justa, maiores respeitos por todas as profissões, uma vez que todas elas são importantes para todos, etc.!
Como disse Jorge Benjor em sua música: “Moro num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza!”
Pode esperar que vai acontecer!
*Escritor. Historiador-Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com