No aniversário de 107 anos, autoridades destacam importância da Santa Casa de Itabuna


Destaque para Hemodinâmica, Hemodiálise, Neurocirurgia, Radioterapia, Quimioterapia, Obstetrícia, entre outras especialidades; oferta cirurgia geral e UTI para crianças e adultos


A Santa Casa de Itabuna celebrou, no domingo (28), 107 anos de fundação e serviços prestados a moradores de diferentes regiões da Bahia e de outros estados, como Minas Gerais, São Paulo, Ceará, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Sergipe e Espírito Santo. São pessoas que moram em municípios baianos ou que estavam de passagem pela região e precisaram de atendimento médico com urgência.

Fundada em 28 de janeiro de 1917 por um grupo de fazendeiros, comerciantes, religiosos e outras lideranças municipais, a Santa Casa de Itabuna tornou-se referência em mais de uma dezena de especialidades, com destaque para os serviços de Hemodinâmica, Hemodiálise, Neurocirurgia, Radioterapia, Quimioterapia, Obstetrícia, Pediatria, Cirurgia Cardíaca, Radiodiagnóstico, além de ofertar cirurgia geral e unidades de terapia intensiva para crianças e adultos.

Alta qualidade

A Santa Casa é gestora dos hospitais Manoel Novaes (materno-infantil), Calixto Midlej Filho e São Lucas, que, juntos, disponibilizam mais de 360 leitos clínicos e de terapia intensiva. A instituição emprega mais de 1.600 profissionais para atender os usuários dos serviços. “A quantidade de pessoas atendidas pelas nossas equipes mostra que a Santa Casa é imprescindível para o interior da Bahia”, afirma o provedor Francisco Valdece.

O ex-provedor e médico Eric Júnior avalia que a Santa Casa é sinônimo de atendimento qualificado de saúde em diversas especialidades. “É uma instituição que oferta serviços de alta qualidade e atende a moradores de 120 municípios. São pessoas não só do sul da Bahia, mas de outras regiões do estado. Isso demostra a importância da instituição, cujo funcionamento e manutenção dependem do apoio do poder público e a luta de todos”, afirma.

Maior prestador de serviços na região

Já o ex-provedor e médico Sílvio Porto destaca que sua relação com a Santa Casa se estreitou na década de 70, quando ainda era estudante de Medicina e Calixto Midlej Filho era provedor. “Depois atuei como médico, diretor, presidente do Centro de Estudos e até cheguei ao cargo de provedor. Então, tenho uma relação de longa data e conheço a qualidade do serviço ofertado pela instituição”.

Sílvio Porto lamenta a dificuldade financeira enfrentada pelas Santas Casas, que prestam boa parte dos serviços aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele lembra que até a inauguração do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, no final da década 90, todo o atendimento de alta complexidade era ofertado pela Santa Casa. O Base veio amenizar a situação. Mas ainda hoje os serviços de oncologia, hemodinâmica, neurocirurgia, diálise, dentre outros, são ofertados pela instituição”.

O prefeito Augusto Castro observa que a história da Santa Casa se confunde com a de Itabuna. “As histórias do município e da instituição caminham lado a lado. A instituição cumpre o importante papel de salvar vidas, de ofertar assistência para a população de Itabuna e região. São 107 anos de superação de desafios. Na condição de prefeito, estou feliz de participar da celebração de mais um aniversário da Santa Casa”.

Para o secretário municipal de Governo, Rosivaldo Pinheiro, não se pode olhar a Santa Casa de Itabuna apenas como um equipamento, mas também como escola, instituição geradora de empregos e desenvolvimento social. “A partir da saúde, a cidade consegue movimentar outras cadeias, envolvendo comércio, hotelaria, logística e transporte, dentre outras atividades”, afirma.

A programação de aniversário de 107 anos de fundação da Santa Casa de Itabuna foi encerrada no domingo (28), com uma missa em ação de graças celebrada pelo padre Unaldo Júnior, na capela do Hospital Manoel Novaes. O evento reuniu membros da Irmandade, lideranças políticas regionais, médicos e outros profissionais de saúde.