Por Celina Santos
O domingo, dia 06 de outubro, marca uma das ocasiões mais esperadas para a população itabunense: a escolha do nome que vai gerir o Centro Administrativo Firmino Alves pelos próximos quatro anos. De antemão, pode-se dizer que é um dos pleitos mais acirrados das últimas décadas. Apesar de o Brasil contar com o instituto da reeleição desde 1996, aqui nunca deram um segundo mandato consecutivo para ninguém.
Tentando quebrar esse famoso tabu, o prefeito Augusto Castro (PSD) arrebanhou uma verdadeira tropa de choque, com 13 partidos. Ele segue na peleja apontando o que conseguiu realizar, com o apoio de “padrinhos” de peso. Entre eles, deputados e senadores correligionários, além de outros parlamentares (com direito a outros deputados e senadores) e o governador Jerônimo Rodrigues (PT).
Na direção contrária ao prefeito (vidraça), vem outra tropa (estilingues). Por ordem alfabética, o engenheiro Chico França (PL), correligionário do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele tem apontado o que considera falha na gestão, falando com propriedade no quesito infraestrutura, por exemplo.
Representando a Rede, que marcha junto com o P-Sol nesta eleição, temos a professora Cleonice Monteiro. Serena e um tanto alheia ao cenário dos holofotes, ela cita a educação como uma das questões mais caras à futura gestão. Entre as críticas mais contundentes, o número de escolas ainda em reforma e as tão urgentes providências na área.
Mais opções
Ainda sob o crivo do eleitor itabunense vem o músico e deputado estadual Fabrício Pancadinha (Solidariedade). Ele tem se mostrado eficaz no discurso apontando o quê não foi feito pelo alcaide atual, assim como jogando luz sobre o que entende como alheio ao bom uso do dinheiro público.
Como posições concretas, ele cita a atuação como vereador que assumiu a postura de oposição do prefeito Augusto Castro e, seguida, como deputado estadual que assina mais de R$ 13 milhões em emendas parlamentares a serem aplicadas em saúde, educação e áreas afins.
Ainda no “ringue”, o médico Isaac Nery (PDT), também com experiência como enfermeiro e policial militar, chega com uma verdadeira guilhotina a cortar o quê classifica como malfeitos da gestão atual. Com um discurso consistente, ele aponta dados e demonstra ter pesquisado intensamente o programa de governo dos oponentes.
Fato é que o eleitorado itabunense, fartamente alimentado pelo “tribunal das redes sociais”, se debruça sobre vasto material para analisar. Afora, obviamente, os instrumentos legais disponíveis no Portal da Transparência e Diário Oficial do município. Às apostas (na urna), por favor!