Comissão discute projetos e aponta avanços das obras da nova ponte de Ilhéus   


As análises, segundo a comissão, ainda possuem caráter prévio


A Comissão de Acompanhamento da Obra (CAO) da nova ponte de Ilhéus, a primeira estaiada da Bahia, que está sendo construída pelo Governo do Estado, reuniu-se na terça-feira (1º), no Centro Administrativo, para debater o avanço físico da construção. Pesquisadores da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) e que integram o Grupo de Pesquisa em Mamíferos Aquáticos de Ilhéus (GPMAI) apresentaram métodos de estudo sobre os botos-cinzas na área de influência da construção da ponte.

Na oportunidade, Ivonnick Le Pendu, professor da Universidade Estadual de Santa Cruz e coordenador do GPMAI, apresentou os métodos de estudo sobre os botos-cinzas na área de influência da construção da nova ponte que vai ligar o centro urbano à zona sul de Ilhéus. As análises ainda possuem caráter prévio e visam colaborar com o entendimento acerca da movimentação dos botos nesse território, antes, durante e após a construção da ponte.

No entendimento do vice-prefeito José Nazal, trata-se de um estudo importante e deve estar acessível às instituições e à população ilheense. No encontro foi apresentado o andamento dos processos para atendimento das condicionantes XI e XII, referentes ao balanço de sedimento da Baía do Pontal e da condicionante XXIV, relativa ao monitoramento da biota aquática. A comissão agendou a próxima reunião para o início de dezembro.

Foram expostos ainda questionamentos a respeito da reutilização das pedras na Enseada Sapetinga e nos bairros São Domingos e São Miguel, na zona norte. Conforme explicação de Joélia Sampaio, as obras de enrocamento (paredões de proteção com rocha contra o avanço da maré), nos bairros da zona norte serão iniciadas em janeiro de 2020. Ela aponta que o bairro São Miguel necessita de um estudo mais cauteloso da requalificação dos espigões e de toda a costa.

A superintendente informou que o São Domingos já possui licença ambiental. Segundo ela, para o São Miguel, o município precisará de um tempo maior na realização do estudo para adquirir a devida licença, por se tratar de um caso mais delicado. É imprescindível a realização de um estudo de requalificação dos espigões e de toda a costa, para que não ocorram situações adversas durante períodos de maré mais alta”.