Foi recentemente lançada, na Câmara de Vereadores de Itapé, uma Comissão de Acompanhamento da Obra (CAO) da Barragem do Rio Colônia. O grupo, formado por 17 pessoas, tem nove integrantes da sociedade civil e oito do poder público. Representando a Embasa, autora da iniciativa, está o gerente do escritório de Itapé, Zem Costa.
Ele explicou ao Diário Bahia que a comissão se reunirá, de forma ordinária, duas vezes por mês e produzirá relatórios a serem entregues a órgãos competentes, como Caixa Econômica e a própria Embasa. Caso haja alguma necessidade extra, outros encontros serão marcados. “A comissão irá acompanhar a obra, cobrar respostas da empresa, ser um elo da comunidade com a barragem”, explicou.
De acordo com Costa, entre as demandas já em pauta estão a cobrança da construção de casas para abrigar os ribeirinhos onde a obra está sendo construída, no distrito de Estiva, e uma contrapartida do Estado para o município de Itapé. “A sociedade precisa saber qual legado a barragem vai deixar para o município”, resumiu, acrescentando que o ato de criação da comissão contou com a presença da assistente social da Embasa, Atynaíra Santos Gonçalves.
O referido distrito tem, aproximadamente, 370 moradores e a previsão é que a construção da barragem seja concluída no final de 2017.
