CORONAVÍRUS, OS POLÍTICOS E O DESEMPREGO


É uma situação muito preocupante, que exige urgentes e corajosas medidas


 

Em uma live com empresários, o presidente da XP Investimentos, Guilherme Benchimol, disse que o desemprego no Brasil pode atingir 40 milhões de pessoas, obviamente se referindo ao perverso coronavírus.

É uma situação muito preocupante, que exige urgentes e corajosas medidas, não só por parte do governo federal, mais especificamente do ministério da Economia, que tem Paulo Guedes no comando, como pelos senhores governadores e prefeitos, que agora pertencem a um mesmo partido, o que defende a vida do povo brasileiro, do cidadão-eleitor-contribuinte.

Que as diferenças políticas sejam jogadas na sarjeta. É hora de união e não de politicagem. É hora de pensar no ser humano e não em processo eleitoral.

Veja alguns pontos, ipsis litteris, da conversa de Benchimol.

“O que temos até agora é uma gota no oceano. Tem de ser um plano de verdade, os números são assustadores, o buraco é muito mais embaixo”.

“O risco é o aumento de pessoas passando fome e número de assassinatos”.

“Precisamos de medidas mais robustas do governo federal para evitar o alto desemprego e o caos social”.

Ao se referir a “medidas mais robustas”, Guilherme Benchimol defende a criação de um plano semelhante ao Marshall, instituído para reconstruir a Europa depois da Segunda Guerra Mundial.

Pois é. A verdade é que ninguém sabe qual vai ser o grau de destruição, as consequências do que pode vim pela frente com o impiedoso e cruel ataque do coronavírus.

De certo mesmo, sem nenhuma posição divergente, contrariando a afirmativa de que toda a unanimidade é burra, é que o melhor “remédio” para combater o coronavírus é ficar em CASA.

PS (1) – E por falar no melhor remédio, muita gente questionando, principalmente quem tem parentes idosos, se deve ou não sair de casa para tomar a vacina contra a gripe, que começa hoje, segunda (23).

PS (2) – Em priscas eras, como dizia o saudoso jornalista Eduardo Anunciação, quando alguém roubava o dinheiro dos cofres públicos, dinheiro meu, seu, de dona Maria, do senhor José, enfim, do povo brasileiro, dizia que o dito cujo “malufou”. Agora, o larápio vai ser chamado de coronavírus. Fulano de tal é um coronavírus, não é uma simples “gripezinha”.