Impasse mantém greve de vigilantes há 7 dias


Paralisação limita segurança e impede funcionamento dos bancos


Vigilantes iniciaram a greve no último dia 10 de março (Foto: arquivo)

 A interrupção no atendimento em bancos é a principal consequência da greve dos vigilantes, iniciada no último dia 10. Mesmo com a mediação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), um acordo ainda não firmado. O órgão sugeriu, em negociação na última sexta-feira (13), reajuste salarial de 8,2% e manutenção de conquistas até então em vigor, mas tal proposta foi rejeitada pelos patrões.

Segundo o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Itabuna, Edvaldo Santos Rosa, a expectativa é que seja encontrado um consenso em reunião marcada para 11h30min desta segunda-feira (16), na sede do TRT, em Salvador. “Esperamos que seja solucionado, porque sofre todo mundo e não é culpa da gente”, declarou ao Diário Bahia.

Ele garante que a categoria, representada por quatro sindicatos, está cumprindo a liminar de manter 50% do efetivo em bancos e INSS. “Mas a lei 7.102/83 não permite que as agências tenham atendimento só com metade dos vigilantes”, ressalvou. Já em outros espaços, como indústrias e colégios, estão atuando 30% dos profissionais.