
Se 2015 foi um ano difícil, principalmente no que diz respeito a emprego, quando Itabuna registrou o fechamento de 1.788 postos de trabalho, 2016 foi o ano da esperança para muitos trabalhadores. Segundo o Ministério do Trabalho, o município fechou o ano com um saldo positivo de 165 novos postos de emprego. O setor de serviços foi o que mais se destacou no ano passado, criando 803 novas vagas, seguido pela indústria de transformação, com 449 novos postos de trabalho.
Já a área de serviços não teve o mesmo resultado, encerrando 2016 com saldo negativo de 157 vagas. A Tel Centro de Contatos, empreendimento da área de call center, subiu ao pódio como a empresa que mais gerou empregos. Só para se ter ideia, no ano passado, a unidade abriu mais de uma mil empregos, em suas bases na região do São Caetano e na Avenida J.S. Pinheiro.
Por outro lado, o comércio de Itabuna passou por uma de suas maiores crises, fechando 592 postos de trabalho. O setor cortou nos últimos dois anos, 1.097 vagas de emprego com carteira assinada. Desse total, 505 cortes ocorreram em 2015.
Ilhéus
Ilhéus, ao contrário de Itabuna, não teve um ano muito com relação à economia. A cidade cortou em 2016 1.143 vagas com carteira assinada. Ilhéus, de acordo com dados do Ministério do Trabalho, foi o segundo maior município sul-baiano que gerou 6.980 empregos e registrou 8.123 desligamentos.
E todos os principais setores não escaparam da crise. A área de serviços, por exemplo, fechou 495 vagas. O comércio encerrou 177 postos de trabalho e a indústria cortou outros 174, com o saldo negativo de 111 vagas.