Mãe confessa ter cortado o corpo do filho e ocultado na panela



 

Renata confessou ter ocultado o corpo do filho, mas nega ter matado a criança
Renata confessou ter ocultado o corpo do filho, mas negou ter matado a criança

Fim do mistério que envolvia o suposto sequestro do bebê Nathan Vitor Cerqueira, de apenas dois meses e meio, em Porto Seguro. A babá Renata Cerqueira, de 20 anos, mãe da criança, acabou confessando, na noite de ontem (23), ter cortado o próprio filho (em duas partes) e ocultado o corpo dentro de uma panela de pressão. A cabeça foi encontrada dentro do guarda-roupa.

Depois do crime, ela resolveu inventar que o menino havia sido sequestrado. A mulher, contudo, garantiu que o filho já estava morto, quando ela fez isso. Segundo Renata, o recém-nascido teria morrido afogado durante o banho.

Em entrevista à imprensa, o delegado Delmar Bittencourt, responsável pelas investigações, informou que, desde o dia em que Renata procurou a delegacia para prestar queixa do desaparecimento, ela apresentava um comportamento estranho. “Ela não demonstrava estar tão nervosa. As coisas que falava não batiam. A mãe dela também notou um comportamento estranho. Ela [Renata] dormiu normalmente, de sábado para cá, como se nada tivesse acontecido. E isso chamou a atenção da polícia”, disse o delegado.

Renata chegou a participar de uma passeata, organizada pelos moradores da comunidade, que acreditavam, realmente, na hipótese de um sequestro. Quando a babá voltou para casa, por volta das 18h, após a manifestação, a polícia já estava na casa dela, juntamente com uma equipe do Departamento de Polícia Técnica.

A mulher então relatou que o filho havia morrido, acidentalmente, na banheira. Com medo de que as pessoas e a própria polícia a incriminassem pela morte do pequeno Nathan, ela resolveu ocultar o corpo do menino.

O delegado Delmar não descarta a possibilidade de a acusada ter algum distúrbio mental. “Ela parece uma pessoa doente. Ela não demonstra frieza, ela demonstra que não está muito bem em suas faculdades mentais”, avaliou o policial.

Bittencourt adiantou, ainda, que será feito um exame para detectar se a criança, realmente, morreu por afogamento.