Manifesto pede a volta das escolas de cursos livres


Gestores dessas escolas argumentam que não trabalham com aglomerações


As escolas de cursos livres e de idiomas estão fechadas há cerca de cinco meses em toda a Bahia por conta da pandemia. Mas os gestores do setor entendem que elas já deveriam estar funcionando, a exemplo do que ocorreu academias, bares, restaurantes e shoppings, que entraram no último decreto de muitas prefeituras, incluindo a de Salvador.

Por isso, todos estão na expectativa de que suas escolas entrem no próximo decreto e assim contam como a sensibilidade do prefeito ACM Neto, a quem se dirigiram através de uma manifestação na manhã desta quinta-feira, 13, na capital baiana. No entorno da Prefeitura, eles realizaram uma carreata, com apitaço e buzinaço, de forma ordeira e pacífica.

Líderes do Movimento Cursos Livres argumentaram que as escolas profissionalizantes reúnem todas as condições de reiniciar suas aulas, pois, ao contrário do sistema regular de ensino, possuem pouca quantidade de alunos. “São 10 em cada sala, no máximo”, disse Daniel Baldacci, um dos líderes do movimento.

Baldacci esclareceu ainda que as escolas de cursos livres e de idiomas não têm características de aglomeração de alunos. Desta forma, fica fácil manter o distanciamento tão essencial para evitar a transmissão do vírus.

Ainda segundo Daniel Baldacci, todas as escolas estão prontas para voltar às suas atividades em segurança. Além dos protocolos da Vigilância Sanitária, alunos, colaboradores e instrutores estão passando por um curso específico de prevenção ao coronavirus.