Morre no Costa do Cacau o jornalista Waldeny Andrade


Waldeny estava internado desde o mês passado com problemas respiratórios


Waldeny Andrade

O jornalista Waldeny Andrade, que estava no hospital Costa do Cacau, em Ilhéus, desde o dia 18 do mês passado, morreu no final da noite de ontem, 3. Ele chegou ali com problemas respiratórios e foi logo para a UTI, segundo a família.

Waldeny, 85 anos, foi um dos mais conceituados jornalistas do sul da Bahia. Nesta região, por muito tempo, ele dirigiu a rádio Jornal e o extinto Diário de Itabuna, empresas que, sob o seu comando, se destacaram na comunicação regional. O jornalista trabalhou, além do mais, em rádios de Ilhéus.

Aposentado do jornalismo, o comunicador aproveitou o tempo vago para iniciar uma carreira de escritor. Agora mesmo, aos 85 anos, ele se preparava para lançar mais um livro pela Via Litterarum, do sociólogo Agenor Gasparetto.

Quanto ao conteúdo de suas obras, um misto de ficção e realidade, Waldeny Andrade  abordou exclusivamente temas regionais. No livro Serra do Padeiro, por exemplo, ele explora conflitos envolvendo índios de Buerarema.

Essa obra mereceu oportuna crítica literária do também jornalista e escritor Antônio Lopes, o qual avalia que “Serra do Padeiro” é uma espécie de livro vingador, “em equilibrada combinação de romantismo, história e jornalismo de denúncia”.

Ainda não há informações sobre velório e sepultamento de Waldeny Andrade, cerimônia que, certamente obedecerá a protocols do Coronavírus para evitar aglomeração.