A Vigilância Sanitária divulgou o resultado do último LIRAa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes Aegypti), feito semana passada em Itabuna. A média é de 24,1%, enquanto em novembro era 23,4%. O pico está no bairro Carlos Silva, onde há 60% de focos do mosquito transmissor das arboviroses (dengue, zika e chikungunya). Em seguida, vem o Santa Inês, com o vetor presente em 41% das residências, e o Jardim Primavera, com 41%.
Como o Ministério da Saúde considera aceitável, no máximo, 1% de infestação, a cidade corre risco de uma nova epidemia. Porém, os dados de janeiro mostram uma contaminação por arboviroses bem abaixo dos registros no mesmo período no ano passado. Foram notificados 133 casos suspeitos de dengue, 20 de zika e nenhum de chikungunya.
Ações contra epidemia
Segundo o atual coordenador da Vigilância à Saúde, enfermeiro Lucas Santana, está sendo feito um intenso trabalho de combate aos focos do mosquito. Recentemente, profissionais retiraram pneus velhos acumulados em diversos pontos da cidade. Boa parte deles, que está na área onde ficam os veículos da prefeitura, foram tratados e serão levados para uma empresa de reciclagem em Buerarema.
“Nós estamos, dia a dia, intensificando o trabalho dos agentes de combate a endemias em campo. É o trabalho focal, que vai na casa de cada morador, eliminando o criadouro, fazendo o tratamento com larvicida nos recipientes com água; temos também a equipe de perifocal, que já atua diariamente nas áreas onde são diagnosticados e notificados possíveis casos de pessoas com as doenças; temos também a equipe de educação em saúde, que está indo nas escolas, nas feiras, nas praças, desenvolvendo um trabalho educativo e conscientizando a nossa comunidade”, enumerou o coordenador.