O BRASIL NO PALANQUE


Marco Wense usa o passado para comentar o atua momento político


Não vou aqui, neste comentário de hoje, emitir qualquer opinião sobre o que acho do governo Bolsonaro.

Usando uma expressão popular, a minha preocupação é com o “andar da carruagem”, como as coisas estão caminhando, sem nenhuma responsabilidade por parte do governismo e da oposição.

O que era uma impressão, agora passa a ser constatação. Ou seja, todos de olho na próxima sucessão do Palácio do Planalto. Isso mesmo, sem nenhum exagero.

Pois é. Governistas e oposicionistas já em plena campanha presidencial. Que coisa, hein! Educação, saúde, equilíbrio das contas públicas e uma avalanche de graves problemas ficando em segundo plano.

O palanque continua a todo vapor. O cidadão-eleitor-contribuinte que se dane. A prioridade é a política partidária, a politicagem, os conchavos e a melhor arrumação para se manter no poder ou conquistá-lo.

A verdade é que eles, governistas e oposicionistas, deixando de fora as exceções, que são os poucos políticos que pensam no Brasil, são como farinhas do mesmo saco ou bananas do mesmo cacho.

É triste, muito triste, presenciar um Brasil que permanece no palanque, com os senhores “homens públicos” desprovidos de responsabilidades, só pensando nos seus próprios interesses.

Ora, se querem usar o maquiavelismo, que use para alcançar o bem-estar do povo brasileiro, cada vez mais descrente com a classe política.

Lembrei agora do saudoso e inesquecível Leonel de Moura Brizola: “Não adianta ter os cofres públicos abarrotados de dinheiro e o povo passando fome”.