Paralisação na Polícia Civil da Bahia segue até terça


Categoria não aceita mudanças sugeridas com Reforma da Previdência; junto a elas, um salário menor na aposentadoria


Policiais questionam, por exemplo, salário menor quando chegar a aposentadoria (Foto: Diário Bahia)

 Entre segunda e terça-feira, agentes da Polícia Civil baiana e também os que atuam em penitenciárias estão com as atividades paralisadas. As categorias protestam contra a proposta de reforma da Previdência Social no estado (PEC 159/2020).

Não foram divulgadas quais atividades foram interrompidas em delegacias. Já nos presídios, serão mantidas 30 por cento das atividades. Ambos cobram 100 por cento de pensão por morte e rejeitam, por exemplo, a ideia de se aposentarem ganhando menos do que quando estão na ativa.

A presidência do Sinspeb (Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado da Bahia) informou que para as duas categorias o salário no fim da carreira varia entre R$ 6 mil e R$ 7 mil. Caso seja aplicada a média proposta na reforma, porém, o salário cai para R$ 4.500 na etapa final do trabalho.