Produtores cobram melhorias em estrada próxima à Barragem do Rio Colônia


BA-120 tem buracos e tráfego tem sido difícil; acidentes já registrados


Veículos de grande porte, na maioria das vezes, ficam atolados na estrada

 A Associação dos Agropecuaristas do Sul da Bahia (ADASB) vem a público tratar da situação difícil por que passam dezenas de pecuaristas cujas propriedades estão na área da Barragem Rio Colônia, em Itapé. Eles precisam passar pela BA-120 para ter acesso às suas propriedades e muitos já sofrerem, inclusive, acidente de carro por conta do estado em que se encontra a estrada e da presença de animais no local.

O presidente da ADASB, Carlos Alberto Alves Dantas (Beto Dantas), lembra que são vários os transtornos e cobra uma providência urgente dos órgãos competentes. “Esta estrada não tem um ano de inaugurada pelo Governo do Estado e já está totalmente deteriorada, com três ou quatro trechos que estão intransitáveis. Está muito complicado o acesso de caminhões para o transporte de bovinos e da produção de leite.”

E completa: “Esses trechos cederam depois das recentes chuvas que caíram na região e nos deixaram tendo acesso a somente metade da estrada, o que é um grande risco para todos que passam por lá”. Veículos pequenos não estão passando, e os de grande porte, na maioria das vezes, ficam atolados.

 Animais soltos

Animais soltos ao longo dessa estrada têm sido uma constante que deixa motoristas apreensivos com o temor de também acontecer um acidente. “Não é novidade que pessoas sem compromisso com o bem público e o meio ambiente estão criando animais ao longo da estrada. Já comunicamos, via ADASB, a Polícia Rodoviária Estadual (1ª CIPRV) e a ADAB – Ofícios nºs 53/2019 e 55/2019, respectivamente, mas nada até agora”, informa Beto Dantas.

Ele finaliza reconhecendo o trabalho árduo e as limitações estruturais que estes órgãos enfrentam para cumprir o seu papel. “Por esse mesmo motivo, nos colocamos à disposição para colaborar no que for preciso, e ao mesmo tempo reforçamos o nosso pedido, pois a ADASB, como defensora incansável dos interesses do agronegócio regional e da preservação do meio ambiente, não pode se calar”, finaliza.