Sem negociação, greve dos vigilantes entra no 2º dia


Principal reivindicação é reajuste de 13 por cento nos salários


Lei federal não permite funcionamento de agências sem vigilância

 Devido à greve iniciada ontem (9), o serviço dos vigilantes que atuam em bancos continua interrompido e o atendimento ao público está estrito aos caixas eletrônicos das agências. Mas até esta parte vai ficando comprometida. Segundo o presidente do Sindicato dos Vigilantes, Edvaldo Santos Rosa, já começa a faltar dinheiro nas máquinas.

Ele afirma que há apenas um vigilante em cada agência, o que não é permitido pela Lei Federal que regulamenta a segurança em estabelecimentos financeiros (nº 7.102/83). Enquanto isso, a categoria ainda não foi chamada para qualquer tipo de negociação.

Os vigilantes reivindicam reajuste salarial de 13 por cento, para corrigir a inflação dos últimos dois anos, quando a remuneração não aumentou. Além disso, querem elevação do ticket-refeição de R$ 13,50 para R$ 20,00 por dia e rejeitam a possibilidade de diminuição do adicional noturno de 35 por cento para 20 por cento.

A base da entidade em Itabuna reúne aproximadamente 600 vigilantes, sendo que há outros três sindicatos em feira de Santana, Camaçari e Salvador. O total de profissionais da área na Bahia é de 30 mil. De acordo com Edvaldo Rosa, o movimento deverá ser levado para Ilhéus amanhã.