VAIAS



PARA os inaceitáveis, lamentáveis e revoltantes episódios de homofobia registrados em Itabuna. Recentemente, um homossexual foi espancado na avenida Manoel Chaves (Kennedy) e só encontrado no dia seguinte, em estado grave. Foi internado no Hospital de Base e levado para a UTI. Dias antes, outro gay foi assassinado, próximo a um posto de gasolina. No ano passado, um deles foi queimado em plena luz do dia e não resistiu aos ferimentos. Embora a homofobia não tenha sido apontada como causa da morte, os lugares mais queimados no corpo dele (bumbum e órgão genital) demonstram que houve, sim, um componente homofóbico.

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PARA mais um anúncio de fechamento do hospital São Lucas, ligado à Santa Casa de Misericórdia de Itabuna. Caso a decisão se concretize em seis meses, já se espera uma superlotação ainda maior no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães.

 

PARA os inexplicáveis critérios que estabelecem a ordem de atendimento no Hospital de Base. Na noite do último sábado (29 de abril), o Diário Bahia testemunhou uma senhora de 62 anos, com pressão arterial de 16, esperar umas quatro pessoas serem atendidas antes dela. Passou pela triagem – agora chamada de acolhimento –, mas não lhe foi dado qualquer tipo de prioridade. No setor, quando questionada, a enfermeira disse só terão prioridade pessoas a partir de 65 anos e que o caso da paciente estava “sob controle”.

 

Para a diferença entre o valor do ISS (Imposto Sobre Serviços) cobrado em Ilhéus e Itabuna. Na “terra da Gabriela”, paga-se quase R$ 2 mil por um alvará e mais R$ 117 mensais de ISS num serviço de engenharia – somando cerca de R$ 3.300,00. Já na cidade vizinha, o mesmo serviço demanda um custo anual aproximado de R$ 700,00 pelo mesmo tributo e o referido alvará.

 

PARA a falta de medicamentos e material de curativo na farmácia da Unidade de Saúde do bairro Urbis IV, em Itabuna. Na última semana, pacientes eram informados de que precisariam comprar itens básicos, como soro e gaze. O dono de uma farmácia privada próxima recebeu uma idosa que pedia para comprar “fiado” pomada e outro remédio, porque – disse ela – “no posto nunca tem”. A referida unidade atende a pessoas da Urbis e do Sinval Palmeira.

 

PARA a buraqueira a tomar conta da rodovia que dá acesso a praias do Norte de Ilhéus. O caminho para o Joia do Atlântico, por exemplo, exige habilidade de piloto para os motoristas, na tentativa de desviar das verdadeiras crateras por ali. Fora as vezes que a pista contrária – na contramão – é a única saída. E, também, uma fonte de acidentes. Vale lembrar que se trata de uma estrada com fluxo sempre intenso de veículos.

 

PARA o número de caixas eletrônicos em suposta manutenção ou outros problemas técnicos, sobretudo em horários de pico nas agências do Bradesco e Banco do Brasil, em Itabuna. No serviço, que seria para agilizar a vida do contribuinte, o mais comum é ver longas filas. Um contrassenso, não é?