PARA o episódio da compra de mochilas que cabiam crianças dentro, inserindo Jequié no noticiário nacional por um motivo lamentável. A situação virou piada, mas prova o uso dos recursos públicos como se fossem infinitos, sem os cuidados mínimos para assegurar qualidade. O município do sudoeste baiano apenas reproduziu algo recorrente nesse Brasil afora. Infelizmente.
PARA a falta de transparência da Emasa (Empresa Municipal de Águas e Saneamento) ao não explicar os critérios a determinar os últimos reajustes nas contas. Em apenas três meses, há consumidores pagando até mais do dobro pelo bem tão fundamental. Seria, no mínimo, razoável um mesmo percentual de aumento para todos.
PARA a ausência de vereadores na mesa da solenidade de assinatura do contrato que marca a vinda das Faculdades Santo Agostinho para Itabuna. Executivo, Legislativo e Judiciário têm papel assegurado em ocasiões de absoluto interesse público, não é?
PARA as pessoas que insistem em colocar o lixo na rua fora do horário marcado para o carro de coleta passar. Daí não tem outra: cachorros, urubus e outros animais rasgam sacolas, deixando calçadas e vias tomadas pelo mau cheiro.
PARA a demora até as empresas ganhadoras da licitação cumprirem o compromisso de oferecerem ônibus com ar condicionado e GPS em Itabuna. Pelo que consta, os 26 novos coletivos que chegaram não têm nada de diferente, comparando-se com os que já circulavam por aqui. Se essa era uma condição para vencer a concorrência, é hora de atender, não é?
PARA a falta de espaços de lazer, como parques e cinema, em Itabuna. Poucas alternativas restam além do circuito de bares.
