VAIAS



– PARA a falta de acessibilidade na avenida do Cinquentenário, Centro de Itabuna. Poucas lojas têm rampa para facilitar a entrada de cadeirantes, por exemplo. O direito de ir e vir precisa ser assegurado, inclusive, daqueles que enfrentam algum tipo de limitação.

– PARA o número reduzido de equipes (duas) responsáveis por corrigir problemas na rede elétrica de Itabuna. Além de suprir a demanda da cidade, com 220 mil habitantes, após as 18 horas os profissionais têm de atender aos chamados de municípios vizinhos, a exemplo de Camacan, com cerca de 87 quilômetros de distância.

– PARA a irresponsabilidade de quem divulga informações falsas em grupos no aplicativo WhatsApp, inclusive usando a imagem de crianças, estimulando as pessoas a mandar a mensagem adiante. Um desses absurdos, recentemente, utiliza a foto de uma menina, dizendo que ela é cega e cada reprodução da postagem representaria contribuição para uma suposta cirurgia. Lamentável!

– PARA as eternas “piadas” a reforçar o mito da preguiça baiana, cuja origem remonta aos tempos da escravidão. Essa semana, o programa Master Chef, na Rede Bandeirantes, trouxe um gracejo porque o prato a ser feito era da culinária deste estado. “Mas não precisa fazer devagar, hein, gente?”, disse a apresentadora Ana Paula Padrão, num lampejo que nada faz jus à genialidade dela como profissional. A sede social Twitter da atração reproduziu a infame brincadeirinha. É, também, por esse tipo de intervenção que as pessoas de outros estados formulam uma imagem totalmente equivocada da Bahia.

– PARA as pessoas que saem para passear com seus cachorros e não têm o trabalho de levar uma simples sacolinha para recolher as fezes. Vamos combinar que os transeuntes não têm nenhuma estimação por ver, sentir e até pisar neste tipo de sujeira na rua, hein?

– PARA o desrespeito com que muitos médicos tratam o horário para início do atendimento em clínicas e hospitais.