VAIAS



Ambulatório (1)

– PARA o desconforto na sala de espera do ambulatório psicossocial recentemente inaugurado, no bairro Mangabinha, em Itabuna. Antes do atendimento diário, dezenas de pessoas precisam aguardar num local pequeno, onde antes era uma garagem. Para se ter uma ideia, não há como nem metade dos pacientes se sentarem. Mas o pior, conforme reclamação geral, é o calor. Numa tarde desta semana, por exemplo, flagramos dois absurdos: não havia água disponível e nem ventilador. Sendo que o sol bate bem de frente, exatamente neste período do dia.

 

– PARA os ônibus permanentemente lotados na linha São Caetano/Nova Ferradas. Esta semana, uma passageira divulgou um vídeo nas redes sociais e clamou: “Não chegou nem na metade do caminho e já não cabia mais ninguém a partir do ponto do jardim do Ó!! Onde estão as autoridades responsáveis que não melhoram os horários dos ônibus? Compartilhem esse descaso em nossa cidade, não vamos aceitar virar sardinhas, até porque a Semana Santa já passou, meu bem!”.

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Menino (2)– PARA a continuidade do clima de insegurança, que faz tantos reféns em Itabuna – morrem pessoas com e sem ligação com o tráfico. Até a última quarta-feira (19), tinham sido registrados 48 homicídios em 2017. Uma das vítimas, Rogério Souza Borges (foto), de 20 anos, morreu na terça, ao tentar impedir que o companheiro, de prenome Matheus, fosse executado. O crime foi praticado por um traficante, indignado porque o vizinho ateou fogo em um matagal em frente à casa onde morava. Matheus não sabia que ali estava enterrada uma quantidade de drogas.

 

– PARA o tal jogo da Baleia Azul, que estimula o suicídio e já fez vítimas também no Brasil. A “brincadeira”, macabra e alienante, é mais um veneno para pessoas depressivas e usuárias de drogas. É preciso que os pais fiquem ainda mais vigilantes a essa multidão que se assemelha a verdadeiros zumbis, no ato mecânico de clicar, obedecer, repetir, sem o mais básico para um ser humano: pensar.