Veja os novos formandos em Direto da Faculdade de Ilhéus


Solenidade aconteceu no Centro de Convenções Luís Eduardo Magalhães


Cerca de 1.500 pessoas lotaram o auditório Jorge Amado, no Centro de Convenções Luiz Eduardo Magalhães, no sábado, dia 9, durante a cerimônia de formatura dos novos bacharéis do curso de Direito da Faculdade de Ilhéus. O evento transcorreu em clima de muita alegria, sob a presidência do diretor-geral da instituição, Almir Milanesi, e marcou a colação de grau de 51 formandos.

A solenidade de formatura contou com a participação da diretora Acadêmica da Faculdade, Sandra Agrizzi Milanesi, da coordenadora do curso de Direito, Ana Cristina Adry de Argôllo, da paraninfa da Turma, professora Ioná Gonçalves Santos Silva, do presidente da Subseção de Ilhéus da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Martone Costa Maciel, e do secretário acadêmico, Paulo César Castro Xavier.

A turma do curso de Direito 2018.2 teve como oradora a formanda Janaína Luanda dos Santos Silva. Por sua vez, o requerimento de colação de grau foi feito por João Paulo Gilliard Souza Oliveira, e a formanda Catrine Cadja Indio do Brasil da Mata proferiu o juramento profissional juntamente com os demais colegas. Durante a etapa de atribuição de grau, atuaram como mestres de cerimônias, Jocineide Silva do Nascimento e Tatiane Fernandes Oliveira dos Santos. A produção do evento foi da Terceira Via Formaturas e Eventos.

Durante o seu pronunciamento a paraninfa da turma, professora Ioná Gonçalves solicitou aos formandos que aproveitassem a grande confraternização por ser um momento breve e complementou “A efemeridade é própria da vida terrena, mas não é motivo para tristeza ou melancolia, essa é a vida, dinâmica, inesperada vida. ”. Disse ainda que “é necessário contemplarmos o mundo e nos conectarmos com a desordem. A população sistêmica como lama se espalha violenta e deslizante sobre nossa sociedade. ”. Meu silêncio eloquente para as vítimas de sobradinho e dos jovens do clube Flamengo, que tiveram seus sonhos interrompidos”.

A professora também afirmou que desconstruir é sempre mais fácil, “por isso incito a esta turma a empreender, ousar, se permitir ao eterno aprendizado e promover a justiça, não qualquer justiça, mas a justiça que vê com os olhos da alma, o que não veem os do corpo. Vê ao longe, vê em ausência, vê o invisível, e até o infinito vê. Palavras de Rui Barbosa, que ainda nos ensina a agir com o coração, que é o órgão da fé, o órgão da esperança, o órgão do ideal.”, disse.

Com o discurso baseado nas palavras gratidão, futuro e empatia, Ioná Gonçalves salientou que a gratidão é por tudo que a vida tem nos proporcionado, por nos permitir construir ao longo desses cinco anos este momento tão esperado. Para ela, devemos sim calçar as sandálias do outro para sentirmos as angústias, fraquezas e fortalezas, e pediu para que sejamos solidários e justos, pois todos merecemos respeito, direitos e proteção. E com relação ao futuro, defendeu que “digamos não ao retrocesso, sigamos nossa caminhada. É possível sim olharmos no retrovisor e vermos o quanto já caminhamos. A sociedade brasileira tem valores que lhe são muito caros. Cabe a todos nós semearmos palavras, e para isso invoco Castro Alves: Oh, bendito! Que semeia livros, livros a mão cheia e manda o povo pensar.’.

Após citar a frase do sociólogo e ambientalista mexicano, Enrique Leff, “Pense global, mas aja local”, a professora de direito ambiental refletiu “Não nos esqueçamos que o nosso futuro comum depende desta compreensão de que a terra é a moradia coletiva e de que nas ações locais podemos impactar todo o globo terrestre. Vamos então, meus queridos alunos, impactar este planeta com ondas de alegria, de amor e de fé. Amanhã, ódios aplacados, temores abrandados, será pleno, será pleno. Deus nos abençoe nesta caminhada! ”, finalizando o seu discurso.

Durante a solenidade, o diretor Almir Milanesi destacou a consolidação do curso de Direito na instituição, como uma opção de qualidade no cenário do ensino superior, “que contribui para a formação de profissionais preparados para alcançar a justiça em meio a tantas transformações sociais”.

Milanesi enfatizou ainda o trabalho de assistência jurídica gratuita prestado à comunidade, através do Nupraj (Núcleo de Prática Jurídica), que realizou, somente no último semestre, cerca de mil atendimentos. “Além de aproximar nossos alunos da experiência no mercado de trabalho, o programa e extensão das nossas atividades atendem à demanda social de uma parcela importante da comunidade”, justificou.