É relativamente recente a atenção mundial voltada para a casa onde moramos, o planeta terra, vítima de agressões de todos os tipos ao longo dos séculos, como se nada demais estivesse ocorrendo; não somente o aspecto da atmosfera, com o comentado efeito estufa como o descuido em relação ao solo, aos cursos de água, aos rios, mares e oceanos e, consequentemente, os efeitos danosos à fauna, à flora e aos próprios seres humanos. Alguns cientistas acham que a ação humana sobre o clima seja mínima e a terra, tal como o universo, está sujeita a modificações geológicas que ocorrem periodicamente, causando medo e destruição.
Após a segunda guerra mundial, entramos na era do plástico e, hoje, observamos quão maléfico tem sido esse produto sintético, que facilitou muito a vida moderna, mas que tem mostrado seus efeitos danosos, principalmente nos rios e oceanos; no momento, os governos estão à procura de produtos que substituam o plástico, que leva séculos para sofrer degradação no meio ambiente e tem causado prejuízos à navegação, à pesca e, o mais lamentável, a morte de milhares de animais marinhos; é incalculável a quantidade de plástico encontrado no fundo dos mares e oceanos.
Recentemente, estiveram no centro do noticiário no Brasil e no mundo, as queimadas que têm ocorrido no centro-oeste e norte do país, principalmente na região amazônica, com intensa discussão entre o governo e setores da oposição; o governo defende-se dizendo que muitas dessas queimadas foram criminosas e, recentemente, foi veiculada uma reunião que teria ocorrido no estado do Pará, entre fazendeiros e exploradores de madeira, acertando os detalhes para promover uma grande queimada, com a participação de motoqueiros, que teriam a tarefa de distribuir o combustível nos vários pontos da região demarcada para ser queimada. Tudo é possível.
Como se isso não bastasse, eis que o litoral do nordeste brasileiro vê-se atingido por uma considerável massa de óleo, provavelmente despejado por um grande navio, intencionalmente ou não, não se sabe, e que está sendo considerado como o maior desastre ambiental já ocorrido em nosso país. Contaminação dos oceanos por óleo é fato frequente, pela ação dos transatlânticos que lavam seus tanques em alto mar, além dos frequentes acidentes; apenas nunca houve registro de tão grande volume de óleo, sujando o nosso litoral, matando a fauna marinha e, além do aspecto ambiental, mexendo com a economia daqueles que vivem e trabalham ao longo do vasto litoral nordestino; prejuízos na economia e no turismo.
Pelo que dizem setores do governo, o óleo teria uma origem venezuelana, nosso vizinho que está passando por uma turbulência política já há alguns meses; mesmo sendo de origem Venezuelana, não houve, ainda, uma resposta em relação às causas determinantes; embora a maldade humana não tenha limites, fica um pouco difícil aceitar que alguém, ou alguns, tenham arquitetado tamanha agressão, não somente ao meio ambiente, mas ao povo brasileiro.
Espera-se que as investigações cheguem a uma resposta e se houver culpados, que os órgãos internacionais tomem alguma posição a fim de evitar que o problema se repita. Uma certa leniência de líderes mundiais permitiu a ascensão do nazismo com todas as consequências bem conhecidas; Melhor prevenir que remediar.