Os cientistas têm procurado, ao longo do tempo, aprofundar o conhecimento do universo e chegam ao ponto de fixar a idade da terra e do próprio universo, como se isso fosse uma coisa fácil; há milhares de anos que o homem olha para o céu, procurando decifrar os seus mistérios e isso já deu muita confusão, principalmente nas trevas da idade média, quando a discussão se seria o sol, ou a terra, o centro que engloba planetas e outros seres da imensidão do espaço, permitiu que os mandões da inquisição mandassem muitos para serem queimados em fogueiras nas praças públicas, além de alguns apodrecerem nas prisões.
Felizmente, estamos livres desse período de obscurantismo mas, vez por outra, uma briguinha aqui, um bate-boca acolá e eis os que estudam a imensidão do cosmo entrando em rota de colisão; nem é preciso apontar as galáxias mais distantes, mas o aparentemente simples clima que envolve o nosso planeta tem sido motivo de muita discussão e algumas controvérsias.
Veja-se o propalado efeito estufa, ocasionado pela emissão de dióxido de carbono, emanado da queima de combustíveis fósseis, que estaria ocasionando um aumento na temperatura média da terra, com várias consequências como, por exemplo, o degelo e o aumento no nível de oceanos e mares; isso tem sido propalado por importantes meios de informação, secundado por cientistas que estão por dentro do problema; na contramão, aparecem outros cientistas, também com alguma credibilidade, dizendo que isso é balela e que, em vez de aquecimento, a nossa casa, o planeta terra, está próximo de experimentar um período de resfriamento, como já aconteceu em épocas passadas; fazem piada com o citado aumento do nível de oceanos e mares e afirmam que é impossível realizar uma medicação confiável dessa monumental massa líquida, pelo seu movimento constante e por outras dificuldades; e nós, pobres mortais, que não conhecemos a fundo as lições de climatologia e astronomia, ficamos no meio dessa confusão aguardando que os fatos ocorram, sem muitos perigos e sem muitas perdas, para verificarmos com quem está a razão.
Um outro fato também muito discutido é o propalado desmatamento que estaria, segundo alguns cientistas, interferindo no clima mundial e, com base nessa assertiva, muitas nações e as famosas ONGs estão pressionando o governo brasileiro, que seria o vilão principal nesse quesito do desmatamento.
Assisti, recentemente, a uma entrevista de um respeitado climatologista, na qual ele bombardeia esse problema do desmatamento e afirma que a única perda ocasionada pelo desmatamento é de natureza local; mexe, sem dúvida alguma, com a biodiversidade, mas não exerce nenhuma ação sobre o clima no planeta; mais uma vez ficamos nós, no meio do tiroteio, sem saber para que lado seguir.
Numa síntese do que ouvi e vi, em várias entrevistas, acredito, caso essas previsões efetivamente ocorram, que o nosso Brasil será contemplado e as variações que virão trarão progresso para a agropecuária; tudo indica que, realmente, seremos o celeiro do mundo e isso já está incomodando muita gente.
O assunto é palpitante, tanto quanto difícil, envolvendo nações e seus múltiplos interesses. É assunto para futuras discussões.