Artigo João Otávio Macedo – A SEGUNDA ONDA


"todos têm assinalado que ainda é cedo para “baixar a guarda”


O mundo foi tomado de surpresa e medo quando, no final do ano passado, tomou conhecimento de uma infecção por vírus que havia iniciado na China mas que, rapidamente, espalhou-se pelo mundo, inclusive chegando ao nosso Brasil no período fevereiro/março.

A humanidade já conviveu com outras epidemias ou pandemias, sendo a mais notória delas a chamada “Gripe Espanhola”, que causou um estrago enorme, principalmente na Europa, no período de 1918/1920; outras surgiram nos últimos cem anos, mas sem o poder letal da citada “gripe espanhola” que surgiu, justamente, logo após o cessar fogo dos conflitos da primeira guerra mundial, que durou de 1914 a 1918 e, até então, o mais devastador dos conflitos produzidos pelo homem; a segunda guerra mundial, que começou em 1939 e durou até 1945, veio escancarar a maldade humana e os males que os seres humanos podem fazer uns aos outros.

Mas deixemos, por ora, esse assunto de guerra mundial, sempre rezando para que não se repita e vamos nos ater aos estragos da COVID-19, que infectou milhões de pessoas e matou milhares e que, apesar de mostrar uma curva descendente, ainda é motivo de muita preocupação e cuidados.

Realmente, o número de infectados e de óbitos está decrescendo, o que é uma boa notícia mas, por outro lado, isso tem levado as pessoas a “relaxar” nos cuidados com a infecção, já que, principalmente na Europa, está ocorrendo um novo aumento dos casos, configurando uma nova onda. As autoridades envolvidas no problema e os cronistas, todos têm assinalado que ainda é cedo para “baixar a guarda” e todos os cuidados ainda devem ser mantidos; aquelas recomendações de evitar aglomeração, o uso de álcool/gel e da máscara não devem ser negligenciadas como um meio de frear esse novo avanço do vírus.

No hemisfério norte, vive-se no momento o outono mas, dentro de um mês, estará entrando no inverno, com temperaturas baixas e clima propício para o vírus, diferentemente da nossa situação por aqui, que estamos na primavera e, logo mais, estaremos no verão; o vírus não se dá bem com o calor.

A humanidade encontra-se ferida e bastante preocupada, pois a eclosão da pandemia mexeu, praticamente, com todos os aspectos da vida universal; os estudiosos e futurólogos têm várias versões para como será o mundo após a COVID-19 e, com toda certeza, será diferente da atual; enquanto isso, vamos “correr” desse “inimigo” que só tem causado destruição e morte.