As sociedades primitivas viviam da caça, da pesca e da colheita de frutas e verduras com que se alimentavam; praticamente não degradavam a terra, não poluíam os rios, as lagoas e as diversas fontes de água. O planeta terra manteve-se quase que intocável até a revolução industrial, quando uma série de produtos começaram a surgir para melhorar a vida nas comunidades, que começaram a aumentar e novas exigências foram aparecendo em consequência do progresso. Os que têm mais de 70 anos podem, muito bem, comparar o que viram quando crianças e adolescentes e as “maravilhas” que aparecem a cada dia.
Os terráqueos dos séculos XIX e XX vivenciaram coisas fantásticas, como o surgimento das máquinas, do automóvel, do avião, colocando toneladas e mais toneladas lá nas alturas; o telefone já foi outra grande conquista e, mais recentemente, esses aparelhos notáveis que permitem que nos comuniquemos com pessoas situadas a milhares de quilômetros e, mais importante, vendo a pessoa com quem falamos.
Mas tudo tem um preço; de algumas décadas para cá, os estudiosos e os grandes observadores da marcha da terra no universo passaram a bradar contra a destruição do planeta pela ação humana que, ao lado do aumento considerável da população mundial, estaria conduzindo a nossa casa para uma situação deveras comprometedora; e alguns vilões foram surgindo; foi quando passou-se a falar sobre o aquecimento da terra, da degradação de oceanos e rios, da devastação das florestas e de outras mazelas, todas causadas pela ação do homem.
Em 1992, sob o patrocínio da Organização das Nações Unidas (ONU), foi realizada, no Rio de Janeiro, a Conferência sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (ECO-92), contando com a participação de representantes de 179 nações; foi daí que se passou a falar em Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, chamando a atenção para o efeito estufa, responsável pelo aquecimento global, causado principalmente pelo CO2, o famoso dióxido de carbono.
De lá para cá, muito se tem escrito sobre o tema, com controvérsias entre os cientistas, com alguns bradando contra o efeito estufa enquanto outros dizem que a terra está para passar por um processo de resfriamento.
Há poucos dias, líderes mundiais, capitaneados pelo presidente dos Estados Unidos, estiveram debatendo, via “on-line”, alguns desses problemas e, também, o propalado desmatamento da Amazônia, fato que é contestado pelo governo brasileiro e nós acabamos ficando sem uma ideia muito clara de quem está com a verdade.
O fato é que o clima no mundo está passando por algumas mudanças e isso, para alguns cientistas, independe da ação humana e é fato corriqueiro na amplidão do cosmo. A emissão de gases tóxicos que concorrem para o efeito estufa também foi discutida e um fato que já está ocorrendo e mudará a indústria automotiva é o carro elétrico, na tentativa de acabar com os combustíveis fósseis.
A ONU já está preparando para novembro próximo em Glasgow, na Escócia, uma conferência mundial sobre o clima.
Nós, cidadãos e cidadãs, só temos que cumprir as nossas obrigações, seguindo o que os cientistas e responsáveis pelas nações estão pregando como verdade, observando a trajetória desta nossa casa, o nosso planeta Terra, na imensidão do cosmo.