O Brasil é a quarta nação mais corrupta do mundo, segundo o índice de corrupção do Fórum Econômico Mundial. O país está atrás apenas do Chade, da Bolívia e da Venezuela, que lidera o ranking. A corrupção é um dos elementos que o Fórum inclui em seu índice anual de competitividade, baseado em uma pesquisa com 15.000 líderes empresariais de 141 economias do mundo.
Essa corrupção, no Brasil, sistêmica e institucionalizada em todos os poderes da República, se consolidou e se expandiu através do petismo, tendo Lula como “o chefe máximo dessa organização criminosa”, que acabou por devastar a sociedade brasileira. E como se isso parecesse pouco, a corrupção institucionalizada pelo petismo avançou pelo mundo afora, via Construtora Odebrecht, o que resultou/resulta no maior escândalo de corrupção do Ocidente (segundo as investigações da Operação Lava Jato).
O Fórum fez três perguntas aos líderes empresarias: “O quanto é comum o desvio de fundos públicos para empresas ou grupos?”; “Como qualifica a ética dos políticos?”; e “O quanto é comum o suborno por parte das empresas?”. Em uma escala de um a sete, em que, quanto maior a nota, maior é a transparência, o Brasil recebeu 2,1, segundo análise publicada pela Business Insider. Já no estudo divulgado pela Transparência Internacional, o Brasil ficou em 76º colocado em uma lista sobre a percepção de corrupção do mundo entre 168 países.
Tem mais: entre as 10 nações mais corruptas do ranking do Fórum Econômico Mundial, cinco são latino-americanas: Venezuela, à frente, com nota 1,7; Bolívia, com 2; Brasil e Paraguai, ambos com 2,1; e República Dominicana, com 2,2. Eis a nossa tragédia escancarada! Infelizmente, o petismo se alastrou (e se alastra através de seus cúmplices que permanecem no poder) destruindo nosso sistema político, social e financeiro. O Brasil está no fundo poço! E vai custar pelo menos uma geração para que o país se erga dessa queda programada pelo poder pernicioso do petismo. Afinal, o PT só se importa com o PT!
Essa situação levou-me, por analogia, a pensar na série “Mr. Robot”, e no seu personagem central, Elliot Alderson. Elliot é um jovem que trabalha numa empresa de segurança cibernética como programador. Lá pelas tantas, no desenrolar da trama, Elliot percebe que somos controlados, todos nós somos controlados por 1% dos políticos e/ou mega empresários do mundo. Esses privilegiados nos querem imersos na “realidade dos ingênuos”, ou melhor: trabalhando, sem nada questionar, ganhando pouco, enquanto aqueles eles enriquecem mais ainda e tornam-se cada vez mais poderosos. Em síntese: os pobres, especialmente os mais pobres, os de pouca formação e informação, sustentando e sendo manobrados por esse 1% que detém o poder. Mais próximo da realidade brasileira impossível…
Referindo-me ainda àquele seriado, assistimos a cena na qual a psicóloga que trata Elliot, perguntar: “O que tem na sociedade que te decepciona tanto?”. E ele responde sarcástico: “Ah, sei lá. Será que é porque coletivamente pensávamos que Steve Jobs era um grande homem, mesmo sabendo que ele fez bilhões nas costas de crianças? Ou talvez porque sentimos que todos os nossos heróis são falsificados e o mundo por si só é uma grande farsa?”
Pois é, o petismo montou uma grande farsa e uma ampla rede de corrupção. Deste modo, infectou todo o sistema político-sócio-econômico brasileiro. O propósito desse esquema era/é manipular o país com suas tramóias e manter-se no poder indefinidamente. É lamentável que alguns ainda defendam essa turma e não tenham entendido que são “buchas de canhão” desse projeto de poder (ou entenderam, mas são coniventes porque estão “mamando” na roubalheira petista e de seus cúmplices).
Enfim, passou da hora de dedetizar a praga petista. Parodiando Monteiro Lobato (1882-1948): ou o Brasil acaba com o petismo ou o petismo acaba com o Brasil.
Cláudio Zumaeta – Historiador graduado pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC, Ilhéus – BA) Administrador de Empresas graduado pela Universidade Católica de Salvador (UCSAL, Salvador – BA). Especialista em História do Brasil (UESC, Ilhéus – BA). Mestrando em História Regional e Local (UNEB Campus V, Santo Antonio de Jesus. Membro da Academia Grapiúna de Letras (AGRAL).