Representante do CMDCA diz que é difícil, mas não impossível identificar exploração do trabalho infantil


São ações que vem sendo desenvolvidas desde o ultimo dia 7, em Itabuna


Palestras, mobilizações em bairros e áreas centrais da cidade, além de panfletagem. Estas são algumas das principais ações que vem sendo desenvolvidas desde o ultimo dia 7, em Itabuna, para marcar o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil. Nesta segunda-feira, dia 12, em que se comemora a data, por exemplo, foi realizada pela manhã uma mobilização em sinaleiras no Centro Comercial, Terminal Rodoviário, São Caetano, e demais áreas próximas a estes locais.

Na quarta-feira, 14, a partir das às 9h, haverá outra mobilização nos núcleos dos bairros Sinval Palmeira e Jorge Amado, e às 13 h, ação no bairro Califórnia. A programação continua no dia 16, às 18 horas, com mais uma mobilização em praças, nas avenidas Itajuípe e Amélia Amado, postos de combustíveis, no Terminal Rodoviário e seu entorno.

Nesses locais haverá panfletagem e distribuição de material informando sobre como combater o trabalho infantil. “Existem muitas formas a serem adotadas para o fortalecimento no combate ao trabalho infantil e uma delas é a participação de órgãos públicos e privados e a própria comunidade”, adiantou a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Maria D´Ajuda Cavalcante Lucas.

Ela diz que uma das medidas começa com a priorização de uma educação de boa qualidade como a escola formal, além de atividades que envolvam cultura, esporte, lazer, orientação e saúde. Segundo Maria D´Ajuda, qualquer que seja a atividade, como a mobilização, por exemplo, serve para despertar na comunidade a problemática que envolve o trabalho infantil.

Ao analisar o trabalho na infância, ela afirma também que nem sempre as autoridades conseguem detectar esse tipo de exploração, mas garante que é possível suspeitar quando uma criança está trabalhando. “Crianças que pedem ajuda nas ruas, vendem doces em semáforos ou recolhem latinhas para ajudar a família, são evidências visíveis da exploração do trabalho infantil e que podem ser evitadas”.

E completa: “O primeiro passo é a denuncia, que pode ser feita para o Disque 100, uma ligação gratuita que é direcionada para a rede de proteção à criança e ao adolescente”. Para concluir a representante do CMDCA diz que já passou da hora da união de todos para o do fortalecimento de ações voltadas para a proteção à criança e o adolescente. “Unidos, vamos ao “Combate à Violação dos Direitos de Crianças e Adolescentes”, finalizou, citando o tema da ultima palestra realizada na semana passada no Núcleo do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, na Rua Góes Calmom, no Bairro Lomanto.