Antonio Nunes de Souza*
Estamos ensaiando saltitantes, a possibilidade de voltarmos as nossas antigas atividades, assim que os toques dos clarins autorizadores anunciem a segurança, mesmo mediana, para que possamos transitar com uma maior tranquilidade e alegria, porém, dentro das preciosas cautelas!
Podemos supor que durante essa exagerada, porém necessária quarentena, muitas coisas boas voltaram a florescer em milhares de lares, entretanto, obviamente e infelizmente, em muitos casos houveram dessabores, desentendimentos, separações e estresses, Reações já esperadas, uma vez que muitos dos casais já nem se reconheciam, dadas as atividades diferenciadas de ambos, trabalhos em excessos, desníveis intelectuais e, em muitos casos, aventuras amorosas fora do lar. Essa última parte, que muito está se expandindo, com a separação obrigatória de ficar em casa, deve ter provocado e vindo à tona confissões e desconfianças!
Já que aguardamos quatro meses, para começarmos a nos movimentar progressivamente e bem aos poucos, se faz mister que se reconheça e nos habituemos com a nova forma de comportamento, já que, segundo as redes informativas de saúde, nos avisam que mesmo com as vacinas e medicações, todas as recomendações devem ser procedidas, para evitar ao máximo o avanço da virose, causando um novo caos populacional!
Uma lamentável experiência nova, trazendo os velhos resultados de antigas e atuais epidemias que, por culpas de comportamentos humanos fora dos padrões, são provocadas periodicamente.
Quando será que os homens vão se conscientizar em tratar a fauna e a flora com os cuidados precisos?
Quando deixarão de produzir gases venenosos em nossa atmosfera?
Essas são perguntas que fazemos como uma lamentação, pois, sempre que somos atacados por algo perigoso, ouvimos as promessas de mudanças comportamentais radicais, porém, assim que as coisas esfriam, tudo volta alguma vezes com mais ênfase e fúria gananciosa!
Além de fazer a sua parte, seja um fiscal voluntário solicitando o uso das máscaras, distâncias corporais, aglomerações nas festas e eventos, fatos que, comprovadamente, provoca o perigo de disseminações contagiosas da coronavírus e suas novas vertentes!
Nunca tomem como exageradas essas nossas preocupações, pois, desta feita, a coisa está sendo hedionda e com possibilidades de agravamentos piores se cuidados não forem tomados!
*Escritor-Historiador-Membro da Academia Grapiúna de [email protected],blogspot.com