Uma audiência de custódia nesta tarde de terça-feira (26) decidirá como será tocado o processo contra o taxista itabunense Agnelo Brito Leal, de 56 anos. Ele atropelou quatro pessoas, na noite de sábado (23), que atravessavam uma faixa de pedestres na rua Treze de Maio, bairro Pontal, em Ilhéus. Entre as vítimas, duas crianças de 4 e 5 anos, mais uma adolescente de 15.
Segundo o relato de Carla Bianca dos Santos Lopes, de 15, ao atropelar, o condutor seguiu em alta velocidade, por um trecho de aproximadamente cinco metros, com uma das crianças – Manuele, de 5 anos, – sobre o capô do veículo. Ela, inclusive, foi internada no Hospital Manoel Novaes, em Itabuna, com suspeita de traumatismo craniano. Tal suspeita, porém, já foi descartada.
Também ficaram feridos Elizabeth Conceição Santos de Jesus, de 32, e Luara, de 4. Elas foram atendidas, mas só as crianças, ficaram internadas, por terem sido atingidas com maior gravidade.
Um dado bastante comentado neste episódio é que o semáforo instalado junto à faixa de pedestres no referido trecho nunca funcionou. O atropelamento, inclusive, foi registrado por câmeras de segurança daquela rua (Veja clicando aqui).
Detido por populares
Após o atropelamento, o táxi foi perseguido por motoristas e, junto com outros populares, conseguiram impedir que ele fugisse antes da chegada da polícia. O homem, que não estava bêbado, está preso desde então e, de acordo com a polícia, responderá por tentativa homicídio culposo com dolo eventual.
Segundo o delegado Evy Paternostro, titular da 7ª Coorpin (Coordenadoria de Polícia do Interior), o motorista alegou estar distraído na hora do acidente. “Quando viu já estava em cima, e ficou assustado com as pessoas, por isso não parou logo”, revelou o policial.
