Sepultamento do jornalista Waldeny Andrade será em Itabuna


Além de jornalista, Waldeny era também escritor; deixou três livros publicados


O jornalista Waldeny Andrade,  que morreu na noite de ontem, 3, no hospital Costa do Cacau, em Ilhéus, será sepultado logo mais às 16 horas no Cemitério Campo Santo, em Itabuna. Um dos mais conceituados comunicadores de sua época, Waldeny era muito querido, principalmente pelos colegas de profissão. A seguir, veja as manifestações no grupo de whatsapp do Sinjorba — Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Bahia.

Valdenor Ferreira

Bem jovem, aos 17 anos, botei na cabeça que queria trabalhar com comunicação. Esse meu desejo ganhou força com o apoio de Waldeny Andrade. Foi ele quem me deu a primeira oportunidade no rádio e no jornal. Bons tempos aqueles vividos na Rádio Jornal e no Diário de Itabuna, empresas muito bem dirigidas por Waldeny. Lembro-me também que foi através dele que li o primeiro livro de Jornalismo. Waldeny me emprestou, e nunca mais teve de volta, um Natalício Norberto. Vá em paz, meu companheiro! Meu exemplo de ética e de solidariedade.


Daniel Thame

Convivi pouco com Waldeny mas o suficiente para reconhecer nele um sujeito ético, correto ao extremo e em sua fase autoral apaixonado pela vida literária. O Sul da Bahia perde um grande homem, a eternidade recebe um ser de luz.


Maurício Maron

Nos últimos anos, chegamos a ser vizinhos. O colega Waldeny tornou-se o “Wal” dos encontros diários. Sempre gentil, respeitoso, correto. Perdemos uma referência. Perdemos o brilho nos olhos a cada inspiração para um novo livro. Publica-los, mantinha Wal vivo, forte, feliz.


Luiz Conceição

Quem conviveu com Waldeny Andrade sabe do rigor que exigia de todos os colaboradores ao microfone ou no textos de jornal. Apesar da dureza, tinha afável coração. Era o mais cordial, ético e correto dos amigos que tenho. Que mantenha-se íntegro para onde se foi. Fica a memória e a saudade. E, confesso, lágrimas apesar de me ter prometido apenas orar em agradecimento por sua amizade.


Valério de Magalhães

Waldeny Andrade é um conceito para a comunicação sul baiana. Daqueles professores que se especializaram em quase todos os segmentos da nossa profissão, sempre com competência técnica e ética. Um jornalista e um radialista que deixa uma marca na história do Sul da Bahia e do Estado da Bahia.
Além de ser um amigo sempre disposto a ouvir os companheiros
Solidário. Compreensivo.
Fará muita falta. Mais um momento de tristeza para nós. Mas uma perda dolorida. Muito dolorida.


Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Bahia (Sinjorba)
Associação Baiana de Imprensa (ABI) Seccional Sul

Nota de Pesar

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Bahia e a Associação Baiana de Imprensa (ABI) Seccional Sul vêm, em nome de todos os associados, manifestar imenso pesar pelo falecimento do radialista, jornalista e escritor Waldeny Andrade, aos 85 anos, ocorrido na noite de quarta-feira, dia 3 de junho, no Hospital Regional Costa do Cacau, onde se encontrava internado. Além de vereador no município de Ilhéus, onde também atuou como radialista, Waldeny dedicou sua vida à comunicação no Sul da Bahia, tendo sido, por várias décadas, diretor do Diário de Itabuna e da Rádio Jornal de Itabuna, veículos que revelaram inúmeros talentos na região. Profissional sério, competente, ético e de relevante atuação social, contribuiu de forma efetiva para a defesa e fortalecimento da imprensa e para o desenvolvimento do Sul da Bahia. Aos parentes, amigos, colegas de imprensa e familiares, externamos nossos sentimentos de solidariedade.

Itabuna, 04 de junho de 2020.

As Diretorias