Equipe de Itabuna ainda comemora brilho na São Silvestre



Equipe AIA
Equipe AIA com outros atletas na concentração da São Silvestre

De volta à terra natal, a equipe da Associação Itabunense de Atletismo (AIA) comemora os resultados obtidos na Corrida Internacional de São Silvestre. A tradicional competição foi realizada no último dia 31, em São Paulo. A corredora Marli Xavier ficou em primeiro lugar na categoria feminina de 55 a 59 anos. Thomas Neves, estreante na competição, conquistou o terceiro lugar da categoria juvenil.

Marli, José e Eliene
Marli Xavier, José Carlos e Eliene Soares

Entre milhares de competidores, Pedro Sebastião Filho chegou em terceiro lugar na categoria de 60 a 64 anos. Eliene Soares, em 33º entre as atletas da categoria de 45 a 49 anos. José Carlos Santana ficou em 46ª posição junto aos maratonistas de 55 a 59 anos e Valdetrudes Souza, em 60ª entre os corredores na faixa etária de 40 a 44 anos.

Thomas Neves tem 16 anos e fez a prova em 01:05:17, o menor tempo da equipe de Itabuna. Ele revelou que, apesar de cansativa, a prova foi boa. “Eu achei que não ia conseguir finalizar, mas venci o cansaço e gostei muito da experiência. Pra mim, a São Silvestre foi como uma corrida oficial. Agora já posso dizer que sou um corredor”, vibrou.

O Diário Bahia também conversou com Marli Xavier. Ela fez a prova em 01:17:35 e contou que nem mesmo o calor intenso de um dia atípico em São Paulo tirou a alegria e animação dos corredores. “O sol estava quente demais. Nunca vi São Paulo daquele jeito. Mas foi muito bom participar de mais uma prova, com pessoas de outros países, todo mundo feliz. A equipe toda estava bem unida. Todos deram o máximo de si e fizemos uma boa prova”, avaliou.

Tropeço superado

Eliene Soares se lesionou na última competição de que participou antes da São Silvestre, o Desafio Sapê-Olivença. Mesmo assim, não desistiu de estar entre os 30 mil atletas que participaram da corrida internacional. Embora não estivesse lá para competir, Eliene conta que curtiu bastante o evento, o qual ela classifica como “a festa do corredor”. “Estou com um probleminha na panturrilha, mas fui com esta lesão mesmo. Das outras vezes, fui para a São Silvestre para competir, fazer um bom tempo e conseguir uma boa colocação na faixa etária. Este ano, fui para participar. Foi uma questão de superação”, revelou.

A atleta ainda conta que, apesar de diferente, a experiência foi boa. “Quando está competindo, você fica totalmente focado na prova. Mas dessa vez eu fui junto com pessoas que estavam participando porque gostam mesmo, então brincamos, nos incentivamos, tiramos muitas fotos. Como não estava preocupada com o tempo, pude admirar lugares que quando passava correndo não observava. Amei a prova e este ano pretendo ir novamente”, finalizou.