Após as expectativas do mercado de apostas serem frustradas pela não publicação no tempo limite do decreto que regulamentaria as casas de apostas no Brasil, ainda aguarda-se atentamente o posicionamento da nova presidência da república que toma posse no próximo dia 1 de janeiro, pois Lula apresenta propostas de governo contrastantes às de Bolsonaro. As casas de apostas e cassinos onlines, atualmente podem funcionar no formato de empresas offshore e continuam mantendo seu ritmo normal de funcionamento, porém sem o amparo legal que protegeria investidores e apostadores.
Nos últimos 4 anos, o presidente Jair Bolsonaro não pareceu aplicar grandes esforços para qualquer mudança de cenário, ignorando sobretudo o panorama positivo que a aprovação do projeto de lei traria para uma maior credibilidade e segurança para o mercado de apostas online. Basicamente o cenário atual permite que as apostas aconteçam, mas sem determinação clara de como as empresas atuarão no país, tornando quase impossível dimensionar com exatidão o quanto o Brasil perde na arrecadação de impostos, assim como dificulta garantir a proteção dos dados dos apostadores.
O que um mercado legalizado favorece
A regulamentação dos operadores de apostas é a garantia da construção de um mercado mais seguro para os investidores e para os jogadores. Qualquer retrocesso nesse sentido seria a negação de que as apostas já ganharam um status de serviço público que caiu no gosto do brasileiro. Em primeiro momento pode-se pensar equivocadamente que a legislação refletiria em uma burocratização do setor.
Porém, o que especialistas do mercado apontam é justamente o contrário. Um mercado regulamentado significa a possibilidade do acesso ao público a plataformas 100% seguras, como www.OnlineCassino.com.br, onde existem os mais altos mecanismos de proteção aos dados do usuário, assim como favorece também a conscientização e responsabilidade dos apostadores, que teriam um serviço amparado legalmente e com maior transparência. Assim sendo, existe um temor dos operadores interessados no mercado nacional no momento em que pensam em gerar empregos, elevar investimentos e expandir abrangência através do alcance ao público brasileiro.
Crescimento de mercado
Apesar de existirem mais de mil operadores no mercado de apostas brasileiro, o desamparo legal faz com que os dividendos não atinjam diretamente o Brasil, tanto em impostos como em investimentos. Segundo a projeção da H2 Gambling Capital, um cenário de regulamentação poderia gerar ao mercado brasileiro R$ 11,2 bilhões em apostas já no ano de 2024.
Além disso, o mercado de apostas caiu no gosto do brasileiro em pouco tempo de operação. Reforçado pelo marketing de ponta das empresas e atrelamento das casas a nomes influentes, como clubes da elite do esporte brasileiro, os operadores encontraram terreno fértil e se fizeram aliados à paixão do povo do Brasil pelos esportes, especialmente o futebol. Espera-se que o próximo governo não ignore esta pauta e conduza o processo de regulamentação para atrair os operadores sérios e afastar investidores mal intencionados assim como aqueles que praticam ilícitos no mercado.